domingo, 28 de fevereiro de 2010

FINALMENTE, FINAL...

O titulo do post pode ser até redundante né? E foi até intencionalmente. Ah! O final de semana, mais um de tantos, está chegando ao final novamente, e como novidades (absolutamente que não) eu não fiz pinoia alguma, além de ir na costureira reivindicar a demora no ajuste de minhas calças (quem num tem dinheiro, manda ajustar >.<"), além de ir para o meu curso na SOS (esse é um máximo, por vez) e além de passar horas conversando sobre coisas sem nexos com meus amigos, que infelizmente, por falta de tempo, mal posso vê-los.. Estes, agora, quase que viram também amigos imaginários, só que sem a parte burocrática de me ouvir ou ler minhas abobrinhas... (as vezes o tempo nos tira muitas coisas boas né?) Mas eles são um máximo! Adorei comer bolo de Limão com Doce de leite com a Tamara.. (lembrei do HALLS de limão B, rsrs) Robério, e o fim?! rsrs.. É fim de semana acabado (\o'), é fim de mês, que pra mim não dá em nada, é fim de olimpiadas de inverno (adoro os jogos, a única parte tosca é aquele joguinho com as pedras... UAU), e até o fim do mundo, O.ô que medo né? rsrs
Allan: eu não acredito que o mundo vá se acabar!
Tathiane: Ai é? Por que não?
Allan: Como que Deus vai destruir sua propria criaçaõ?
(tempo pensando)
Tathiane: Você já criou algum brinquedo?
Allan: Claro que sim!
Tathiane: E você chegou a quebrar ele?
(... o resto fica por conta da casa)

E aí, estamos mesmo no final do mundo meus queridissimos amigos imaginários? Ah! Fiquei feliz com um amigo imaginário que apareceu no Palavras do Sol, fiquei até surpreso com a visita e muito lisongeado! E ele escreve crônicas, por sinal, muito boas. Já disse que sou Anacoluto né?!
Pois bem, respondam: Estamos no final dos tempos? No holocausto mundial? No Apocalipse? Bem, acho que todos (ou ninguém) que lerão esse post irão perguntar a si mesmo o que é realmente o final do mundo e desde quando estamos vivendo nele... No meu ponto de vista, ele já vem acontecendo há muitos, muitos anos atrás, mas nos damos conta disso apenas hoje porque nos deparamos com o nosso tão querido Aquecimento Global, que claro, vem da má influência de nossa conduta com o planeta (bem, bem generalizado)... Já não vivemos realmente no holocausto, no apocalipse há muitos anos? Quanto tempo é : há muitos anos? Então, não que seja necessário, mas é bom pensar a respeito, porque não vale a pena apenas mais abrir a boca e dizer que estamos vivendo o final do mundo, porque se fossemos levar em considerações a tantas coisas ruins que já acontecerem (Guerras, matanças, dessemelhança entre povos, dezimação de especies, entre tantas outras) o final do mundo já virou foi um ancião para nós!
Eu hoje vim aqui, não com uma teoria, não com alguns feed's, não com uma opinião formada, mas sim com vários questionamentos, que infelizmente é algo que muitas vezes não sabemos onde achar a resposta, e sem muita criatividade para dizer algo melhor.... Apenas pensem, e como eu, interroguem a si mesmo e quando acharem as respostas, venham e compartilhe conosco.. Mas pra mim, com fim do mundo ou sem, eu vou continuar assistindo meus seriados e comendo pipoca com Coca-cola, eu vou continuar estudando alemão, eu vou continuar escrevendo no meu blog o resto que venha ao poucos!. Afinal, quem deixaria de viver por causa do Fim de Mundo? ;)

Segundo o Wikipedia: Maracujá (do tupi mara kuya, "fruto que se serve" ou "alimento na cuia") é um fruto produzido pelas plantas do género Passiflora (essencialmente da espécie Passiflora edulis) da família Passifloraceae. O nome da árvore é também conhecido como Maracujazeiro. (acho que ganhei né Átila?)
Abraços e a té as minhas proximas abobriinhas! R.M.




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

É a vida!

... bem generalizado, mas algo real!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um pouco mais, além...

As vezes necessitamos recorrer a escrita para afastar todos os fantasmas que nos assobram, sabe? Temos um poder muito grande ao escrever um sentimento que estamos vivendo no momento e eu afirmo isso porque faço isso constantemente (não tão mais quanto antes). E é por isso que cada vez mais me apego ao Palavras do Sol, porque nele posso expressar muito além de meus dias super normais e loucos, mas também posso expressar algo que realmente sei quem é sou: uma pessoa! Uma pessoa, que, assim como as outras tem duvidas em realação a si mesmo, tem duvidas de suas ações e medo de suas escolhas (muitas vezes)...

"Gosto de imaginar que tenho sempre meus amigos imaginários, que leem esse post e guardam as minhas palavras, gosto deles porque eles sempre sabem me ouvir e só ouvir. É estranho eu falar em amigo imaginário né? Mas a verdade é que todos nós adoramos eles, porque só eles podem ouvir nossas bizarrices e não achar que estamos loucos ou então nos questionar e dizer que estamos errados. Eles sempre estarão ao nosso lado, apenas nos ouvindo, em qualquer lugar, e gente, juro que eu não sao esquizofrênico (rsrs). Eles sabem quando estou mal e quando estou alegre. E isso é bom, porque eu me sinto feliz (doido até), mas feliz..."

A vida, em si, sempre nos oferta uma primeira vez para tudo, nos oferece uma segunda chance, para tentarmos reparar algo que não soubemos fazer be mfeito na primeira chance e ela também nos proporciona a hora de parar. Nos deparamos com caminhos obtusos e incoesos em nossas vidas, certo? ao menos eu me deparo com incasáveis caminhos nesse modelo e é a vida que nos faz perceber que esses caminhos nos compõem e nos fazem pessoas melhores OU piores.
Sabe por quê? Porque apesar dela nos ofertas essas "chances", muitas vezes, somos descuidados e não sabemos aproveitar nenhuma delas e isso, infelizmente acontece com muitos de nós, ou vai dizer que você nunca recusou algo que você tanto queria? Hã? E é aí que tá o meu grande problema, o meu grande e incasável monologo: O medo de aceitar o que nos faz feliz. O medo de comer uma caixa de chocolate, o medo de andar de moto, o medo de amar alguém que te ama, o medo de "o que a sociedade fulera pensa de mim", o medo é tudo que fode em nossas vidas e que torna ela, muitas vezes, mediocre aos olhos dos outros. E eu não queria que tudo terminasse assim. Por causa do MEDO? Acho que não e acho também que não estou sendo claro, mas, é por isso que adoro ter amigos imaginário, porque eles mesmo não entendem, balançam a cabeça positivamente e não questionam, dão a bola da vez, sempre, para nós mesmo.
Não posso deixar, simplesmente, o medo de zerar Fisica me faça desistir de tentar vestibular novamente, que o medo de ser esquecido por quem eu amo me faça deixar amar outra pessoa tão intenso quanto eu podera amar, o medo de pensar que a gente vale muito mais aos olhos da sociedade que aos nossos proprios olhos...
Eu posso ter muitos medos, mas sei que posso vencer a cada um deles, e queria que cada um conseguisse vencer o seu: o que iria virar um holocausto mundial! Vixi, estiquei a baladeira né? rsrs... Voltou as loucuras de antes...
Uma frase que me veio no meio da tarde, em horário de trabalho e que faz muito sentido: "Quando a noite se anunciar, alegre-se, pois é sinal que ela está se preparando para te presenterar com um novo raiar do sol, com um novo dia e com uma nova história"
Então é isso, não tenhamos medo de viver, tenhamos medo de morrer na escuridão e de viver sem saber o que é realmente viver, o que é bem triste! Coma sushi com as mãos, exclua o orkut, faça sexo com a sua namorada no balcão do trabalho, beije quem você quiser, cabule as aulas de matemática, fale das amigas gostosas, crie uma mensagem de voz, coma três pedaços de pizza, diga "eu te amo" a quem você acha merecer, coma chocolate, beba coca-cola, vá ao dentista, compre uma sunga rosea, toque zabumba, leia Patativa do Assaré, estude filosofia, colecione canetas, enfim ,faça aquilo que te dê vontade de fazer. E não pense no medo que isso pode te proporcionar e sim na alegria que vai te realizar...
Sem mais palavras, dou um grande abraço nos meus amigos que tanto amo, imaginários, e digo que não tenho problema com as outras pessoas que tem amigos imaginários também! rsrs...
\o'

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O CRIME

Era uma segunda-feira e estávamos na sala de aula conversando sobre a aula do professor de matemática. A primeira aula seria com a professora de química. Apesar da matéria não ser tão legal, a professora era linda, pelo menos para mim.

Ela chegou na sala e informou que haveria prova parcial sobre Isomeria. Não tinha com o que me preocupar, eu era bom na matéria. Eu era bom em tudo, menos em matemática – fiquei com um 5,8 no bimestre III devido a um grande absurdo.

Todos ficaram perplexos com a notícia de que haveria prova surpresa de química, afinal quem ela pensa que era pra chegar assim e ir dando logo esta bendita prova.

- Sou a professora de química e não quero mais delongas, vou passar a prova às 14 horas e não quero mais saber de reclamações.

Foi sucinta nesse ponto. Como havia dito não me importei muito, afinal eu tava por dentro da matéria. Estava perto de uma amiga e ela sabia da matéria tanto quanto eu:

- Se for mesmo como ela nos ensinou a prova será fácil.

Preferi ficar calado e me concentrar. Não estava a fim de tirar nota baixa e muito menos de subestimar o poder que aquela professora tinha ao aplicar uma prova.

A prova era absurdamente fácil e fiquei me perguntando se a professora estava a brincar com a nossa cara. Continham apenas oito itens, onde teríamos que dizer o tipo de isomeria contido em cada um. Terminei a prova em menos de dez minutos, mas tentei revisá-la, para ver se não havia erros. Encontrei um que quase passava despercebido. Entreguei a bendita prova e retirei-me da sala.

No instante que sai, vi que a biblioteca se encontrava aberta e tive o simples impulso de entrar. Sou apaixonado por literatura. Tenho até uma pequenina biblioteca com uns sessenta livros.

Entrei e deparei-me com uma pilha de livros em uma mesa velha e com uma cor morta. Olhei para bibliotecária e ela com um simples gesto disse-me no olhar:

- A instante onde eles ficavam estava com cupim!

Cupim? Que tipo de biblioteca era aquela? A verdade é que senti raiva ao ver que alguns livros estavam estragados e que eram livros realmente bons. Achei uma coleção completa de O tempo e o Vento do autor consagrado Erico Veríssimo. Fiquei a me perguntar como a Escola cometera este absurdo de não me apresentar tais livros e ainda deixou que a instante onde eles estavam confinados fosse atacada por cupim. Restringi-me ao canto e peguei um livro qualquer para ler. O nome? Nem me lembro qual era. Lembro-me apenas que era meio infantil e larguei no lado esquerdo da mesa. Fitei um livro cuja capa era branca com cores vivas e chamativas. Tentei pega-lo para ver, mas derrubei o Casmurro do Machado no chão.

- Tome mais cuidado com os livros rapaz, ordenou à bibliotecária

Que contraste. Teria eu mais cuidado com os livros em minha casa, pois não os deixo pegar cupim. Eu tinha muito gosto de ler e cuidava dos livros como se fosse verdadeiras obras de arte. E são! Apanhei o livro realista e me recompus a cadeira empoeirada que sujou o uniforme branco com azul. Fitei outro livro e esse me chamou muita atenção. Graciliano Ramos com Vidas Secas me deixou com o coração palpitando de alegria. Há tempos queria ler este bendito livro. Mais do que ler queria tê-lo em minha biblioteca. Passou por mim uma espécie de pensamento, comecei os meus famosos monólogos intermináveis.

Acabei por decidir que a melhor maneira era roubando-lhe, tirar-lhe da imensa poeira que assolava aquela biblioteca cafona. Era levá-lo para um local limpinho, onde era arejado e bem cuidado. Era adotá-lo como filho e nunca mais deixá-lo sair de perto de mim.

- Como irei fazer tal coisa? – perguntei a mim mesmo

Olhei para um canto e vi que os outros alunos da prova de química já estavam saindo e tiveram a mesma idéia de vir para a biblioteca. Ora, eles nunca vieram para cá, porém, justamente hoje, ficam numa das mesas do ambiente jogando dama num tabuleiro de xadrez.

Olhei para o bolso da minha calça Jeans e percebi que era grande o bastante para colocá-lo dentro sem que ninguém percebesse. Senti uma repulsa no coração que, da vontade que estava de ter o livro para mim, eu quis abandonar o plano e não mais fazer aquilo. Sobretudo, não desisti e decidi ir até o final. Tem um escritor que disse em sua obra que a pessoa só vive feliz quando consegue realizar aquilo que tanto almejava. Ora essa! Eu queria sim o livro e não tava a fim de abrir mão dele.

- Opa, o livro caiu no chão.

Foi a única tática que achei para que ninguém percebesse que estava a embutir o Graciliano em minhas calças. A bibliotecária olhou para mim novamente com um olhar repreensivo e eu com um gênio brilhante para ser ator, fingi não perceber o olhar dela e voltei a ler um conto que nem sabia do que tratava. De novo ao plano, abri o fecho do bolso e aos poucos fui colocando o livro, sentia a secura dele nas minhas pernas e meu coração batia cada vez mais forte. Vi ainda o professor de português se aproximando de mim. Ele ficaria orgulhoso de saber que queria ler Vidas secas, todavia ficaria surpreso com o ato desonesto que eu estava cometendo.

- Pronto, está feito! disse à mim mesmo.

Cometi o roubo do ano, o furto que ficará marcado na minha vida. Como me poderei viver sabendo que cometi tal ato? Viverei sim, porque agora sei que tenho a vida seca e os ramos em meu poderio. Levantei-me, tinha que finalizar o crime sem que nada desse errado.

- A senhora sabe informar quais livros vão cair no vestibular?

Tentei disfarçar com uma história dessas? O vestibular já tivera acontecido e ela iria perceber. Porém, a bibliotecária mostrou a sua falta de instrução e com um olhar envergonhado apenas abanou a cabeça negativamente. Fiquei aliviado por ela não ter percebido e contrariado por ela não saber que o vestibular já tivera passado.

Fui para sala de aula, onde se encontrava apenas a professora e as alunas curiosas para saber as notas da prova surpresa. Fingi não perceber a presença delas e fui a minha carteira. Num impulso imediato abri o zíper maior e coloquei a vida de um crime na bolsa. O livro continha umas 200 páginas, mas deixou a bolsa pesada pela culpa de tê-lo retirado do acervo empoeirado. Agora sim estava finalizado. Eu tivera conseguido o livro tão sonhado e recebi como recompensa a nota mais alta da sala:

- Parabéns, você foi o único que conseguiu acertar todas as questões da prova! [...]


Robério Marques
Dedico à todos, que assim como eu, se alimentam das literaturas da vida!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nos embalos da Highway

Olá meus amiguinhos quase não mais imaginário que já estavam se tornando novamente imaginário, rsrs (quanta, quanta asneirices \o')
Fazia tempo que não vinha encher as vidas de vocês com as minhas palavras tão meigas e angelicais (Zuando aê pô.. hihi). Queiram desculpar a falta de novas postagens, é que tava achando que vocês meio que se encheram de mim ou então num gostaram da historinha que escrevi sobre carnaval. hihi.. Sem ressentimento.

"O título do post num tem nad a ver com o post, porque highway significa Rodovia, e eu num lembro nem que tô dirigindo um carro ou moto ou algo de três rodas, que seja, nesse momento, então desconsidere.. rsrs.
"

Der Punkt: Ich bin am glücklichsten (atrevimento utilzando superlativo no alemão né? rsrs)
Estou me sentindo até mais agitadinho, o carnaval passou e agora é que a adrelina vai vibrando em minhas plaquetas hepáticas "A" (com ressentimentos ainda gente). Pois bem gente boa, eis oque vim fazer aqui...
Tchrã. Vou finalmente postar outra poesia miinha. Aê, que emoção. (mentira)
Ela foi uma das primeiras, e uma das melhores, putz, espero que você goste mesmo, porque senão, qual será o nivel das outras hein? Peeeelo amor de Deus.
Also, preparados? Regresse um pouco no tempo e reviva agora em poucas palavras e de certa forma muita expressão os Anos Oitenta, anos de muito movimento e lutas sociais...



Ah! Anos oitenta que não voltam mais,
Década de luta e sofrimento nosso.
Povo brasileiro que soube protestar,
Protestar o nosso direito de votar.
Como assim não podemos redemocratizar?
Acabou mesmo o terror militar?

Nem sei ao certo se lhes conto o que ouvi,
Mas, um tal de Neves passou por aqui.
Tão rápida foi sua passagem...
Que o senhor José virou presidente do país.
Neves que não nevou no verão,
E deixou o brasileiro com um aperto no coração.
Poderia ter feito tudo! Mas acabou por não fazer nada.

Então José veio e protagonizou
E algumas leis no Brasil lançou.
E nos trouxe o direito de votar.
Há tempos que aqui eu vivo, esperando o tempo passar!
Ah! Anos oitenta que nunca mais irão voltar.


(daí, gostou? não? Droga! Eu melhoro na proxima.. Mesmo assim, num custa nada comentar..)
Até a proxima meus queridos amigos imaginários, o passarinho agora vai voar, sentindo uma dor na coluna aqui da porra e num tem "ninguém" aqui pra me dar manssagem ;) \o'

Auf Wiedersehen Leute!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Uma de carnaval!


A luz mortiça do velho poste à esquerda adensava sombras na rua deserta. Tudo estava num profundo silêncio e em rara calma. Nem parecia que estavamos naquela data do ano, que tamanha contradição. De repente, porém, na esquina da larga rua apareceu um amontoado de vestes. Vultos com volupiosas roupas, todos em extase, pulando, mostrando os largos risos em suas faces. Todos mostrando que aquela situação merecia um pouco mais de brilho e esplêndor.
Era fevereiro e os blocos carnavalescos se juntavam para comemorar o carnaval. Samba, risos, brilho e muitas, muitas pessoas. Pulavam e brincavam umas com as outras, viajando num mundo paralelo, com aquelas vestes tão engraçadas. A comemoração, era de fato, muito animada, apesar das discursões dos patetões que não sabem beber, que ocorriam na maioria das vezes por motivos triviais.
O bloco que invadira a tão silenciosa rua fez com que a mesma se transformasse em um palco de risos e cores: palhaços, bailarinas, anjos e capetinhas, pessoas dos mais diversos tipos extravasam aquele tão encantador sentimento de liberdade. Afinal, era Carnaval.
O bloco ia festajando até então, até que quase chegando na esquina: O que há? Por que a marchinha parou? Por que o riso cessou? Por que o silêncio retornou, apesar da presença de tantas pessoas? Uma criança, tão angelical, tão doce, tão pequenina, estava sendo velada. Seu corpinho pálido em volta às vestes claras. O caixão era branquinho, assim como suas vestes. De fato, um anjinho! A morte? Ninguém sabe dizer o que foi. Pelo menos quem estava no bloco não sabia o que havia acontecido. Ficaram todos, sem excessão de nenhum, parados e comtemplando aquela criança que havia partido tão cedo e talvez nem soubesse o que era festejar o carnaval. Todos ficaram num momento de consternação, lúgubre. Até que começaram a andar em rumo à proxima esquina. Todos de cabeças baixas, sem nenhuma marchinha de plano de fundo, apenas passos!.
A melindrosa do outro lado da rua, de repente, deu um pulo e começou a festejar. A marchinha retornou, os risos, a alegria e o esplendor. Era carnaval, alegre-se!. Brilhe! Porque carnaval é carnaval.

(Creio que entre carnaval e valores da vida a única semelhança entre os dois é que celebram alegria do ser humano. Celebre, não só no carnaval, mas em todos os momentos da vida. Mas leve a sua vida a sério. Não deixe que uma mera data do ano estrague tudo aquilo que você é. Que ela não faça você esquecer que tem pessoas que gostam de você. Então preserve-se no carnaval... Eu pensei em um bêbado atropelando a matar a criancinha. Mas prefiri que não)
Acho que é isso... abraços meu amigos quase imaginários!.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Coisas quaisquer!

A vida é cheia de não né?! Por outro lado, é dotada por infinitos sim's (tem plural para sim?!). Você já recebeu um não por não ter almoçado, ou talvez por ter tido Hepatite A aos 13 anos de idade?
Eu recebi. (risos frustados). Fui ao Hemoce - CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO CEARÁ - e levei dois nãos bem redondos na minha cara. Inconformado, é assim que estou me sentindo, mas isso é uma história triste. Doe Sangue e salve vidas! *.* Adoro esse slogan.
Eu tinha um post legal para fazer, mas desde cedo que tento e não consigo, então acho que vou falar mais abrobrinhas do que sei lá o quê. Então se quiser fingir que esse post não existe é só fingir...
hoje me inscrevi no PROUNI, com uma vaga chance de entrar ao menos uma faculdade... Afinal, brasileiro é um cabra que num desisti é nunca.
O carnaval está chegando e o indice de morte por acidente de trânsito será terrivelmente alto. Porque essa tal de lei seca não veio para mudar nada. Se é seca, o povo seca é tudo. rsrs (Eu vi isso numa blusa, lá no Mercado Central)...
Nesse domingo fiz dindin de Côco queimado, e ficou divino.. Super saboroso. Mas cortei-me ao ralá-lo... Fora isso foi tudo muito bem!.
Teve show do Biquini Cavadão por aqui também e num fui porque me deu um panico de enfrentar tantas pessoas ao meu redor.. Então desisti e voltei para casa. Mas adorei a companhia noturna, foi realmente muito bom a noite!
(Acho que o meu blog está virando uma especie de diário virtual, o que de certa forma é ruim..)
Estou escrevendo orações pequenas e que não expressam tanto valor assim. Consegue perceber? Os periodos são simples, sem muitos elos de ligação, sem muitos verbos de ligação, sem muitas orações subordinadas.
Disse que ia falar muita bobagem... Eis que estou mesmo!
Uma dica boa:
Quer ir para um lugar pra gastar dinheiro e não comer bem? - Rei do Sanduiche na Godofredo Maciel.
Quer ir para um sorveteria e se empanturrar de tomar sorvete gostoso e barato? - Ki Sorvetão no Conjunto Ceará.
Quer ir para um lugar comer o melhor pão Árabe de Fortaleza? - Tatá Lanches na Osório de Paiva.
Hoje foi eu, o Eder e o Allan para os três locais e foi legal demais má (...foi só nós trÊs porque um outro determinado ser preferiu ficar na sua vida monotona de Counter Strike). Sempre com aquela confusão de para onde ir e no final sempre acabamos no Tatá, porque apesar de não aceitarmos o fato, é o melhor lugar para ir em Fortaleza! É sim!.
Bem, acho que já falei muita abrobrinha por hoje. Tava precisando mesmo digitar tanta bobagem, porque ia ficar tudopreso nos meus pensamentos. rsrs
Abraços meus amigos imaginários... É sempre bom postar para vocês.

Nota: DOE SANGUE. PORQUE MUITA GENTE DEPENDE DELE PARA SOBREVIVER.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Notei que há muitas palavras...

Apenas mais um dia!.

Acordei-me, uma dor em meu peito! Percebi que não seria apenas mais um dia!. Não mesmo. O quarto estava uma bagunça e eu detesto bagunça, mas o tempo não me dá tempo! Cai numa especia de rotina! Enfático não?
Em dias assim, quando tudo parece não ir bem, definitivamente tudo parece não ir bem mesmo! Meu celular deu um piff e num queria ligar! Coloquei pra carregar, óbvio, mas o bixo não queria pegar! (Veio, o celular pifou ¬¬'). Deixei-o no ninho que estava a se forma em minha cama e fui me preparar pra começar o dia! Rsrs. Ele ainda nem tinha começado e já tinham coisas o bastante já!
Hã, eu trabalho nos fundos da minha casa, então essa parte não é tão complicada! Um dos únicos pontos positivos é que você não precisa pegar onibus todos os dias.
Meu pai tem uma fábrica do outro lado da casa, denominada Castelly Criações. Ele possui ela há uns 12 anos e nunca passou pela cabeça dele tirá-la dos fundos de casa e pô-la em outro local. Mas... isso não vem ao caso.
Acho que você aprende muito com as escolhar que você faz, mas essas escolhas as vezes lhe deixam marcas que lhe deixam mais tristes ainda. Gosto do trabalho, melhor ainda é a remuneração. O telefone não pára de tocar e coisas é que não falta pra fazer. Meu chefe pega muito no meu pé e essa parte é mais frustrante: a falta de reconhecimento. Conclusão: Trabalhar para o seu pai é um saco!.
O tempo não passava, se rastejava! Afobado, passei o dia com aquela tão grande e incomoda dor no peito. Não sabia o que fazer para pará-la, mas queria muito. Muito mesmo!
(os detalhes do trabalho são superfluos aqui! Acho que tudo é, mas de que serve um blog, senão, para escrever coisas deste gênero?! - Blá, para muitas coisas, eu sei.)
O expediente finalmente acabou e pude me livrar daquele tão enfadado dia. andei alguns passos e puft, cheguei em casa! (essa parte e adoro)
Fui tomar banho, minha amiga que não estava falando comigo estava na rede da cozinha conversando com a minha mãe. Passei despercebido e fui para o quarto novamente. Decepção! Esse foi o sentimento. O Celular em cima da cama que mais parecia um ninho de bichos preguiças (eles fazem ninhos?). Não aguentei!. Me sentei, refleti e liguei o som!. Single ladies, Beyonce! (((((-
Aquele som me animou. Ah! E como animou. Num passe de mágica o quarto estava limpo novamente e não eram nem 19 da noite ainda. Optei por não ir caminhar hoje, porque ainda me sentia desconfortável com a dor no peito. Peguei o celular tentei pô-lo a carregar. Sem sinal. Abri e fechei novamente. LIGOU! (veio, a bateriia tava mal posicionada, só isso).
Minha amiga bateu na porta:
(som Single ladies ainda... tava na função repeat. rsrs!)
- ...pode entrar
- Tudo bom tio? (ela chama todo mundo de tio)
- Ahãm! (mentira minha)
- Tá triste com algo? (me abraçou, mesmo não estando falando comigo)
- Não, não, tô bem. (menti mais uma vez e ela percebeu minhas palavras dissimuladas. Saiu novamente)
...(começou a tocar Ave Maria agora... na versão Beyonce que ficou liinda)
Levantei-me e fui até a cozinha, ela tava sentada. Pedi que se levantasse e me abraçasse! Assim foi feito!. Acho que vamos superar o que aconteceu entre nós!.
Agora estou aqui, meus imaginários, postando meu dia! Com a dor no peito a me incomodar, mas com a certeza de que mesmo que po dia esteja ruim, no final da noite ele tende a melhorar. E melhora siim!.
Agora é só amanhã, e veremos o que acontecerá. Então, acho que não foi apenas mais uma dia!
Até a próxima!
Ah! A música Ave Maria, Beyonce! Vale a pena ouvir.