tag:blogger.com,1999:blog-89567997682076280892024-02-20T23:43:16.681-03:00Palavras do Sol"No compasso do teclado te mostrarei quem verdadeiramente eu sou."Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-33894178797639229542023-01-15T18:16:00.000-03:002023-01-15T18:16:43.699-03:00E ao sol dará<p> É, dez anos passados e olha eu aqui: nostálgico!</p><p>Me vejo entre as quatro paredes de um hotel de estrada, parado e buscando (sorrateiramente) fantasmas que me assombram. É domingo e por si só um poder inebriante se nos deixar bucólicos e questionadores de si.</p><p>Vendo o por do sol me pego na afirmativa de que amanhã é um novo dia e tá tudo bem não ter ido tão bem hoje como ontem. Não precisamos nos colocar na posição de uma super máquina que translada 24horas sem parar. Se permitir não ser é tão importante quanto estar sendo constantemente.</p><p>A possibilidade da ida, a necessidade de permanecer, a vontade de fugir, a obrigatoriedade de ficar. Bem vindo aos 30's meu caro. Essa é a thread desaa vida maluca que a tantos tentamos mostrar (mostrar?!). </p><p>E é isto: só vamos seguindo. Atendendo as demandas, checando o planner lotado, correndo contra os prazos e vivendo (nem que seja um grão de areia no deserto). Viver. Balbuciar palavras de carinho, abraçar um amigo, ligar pra um parente querido, reler um livro antigo, assistir um filme, tomar um porre, cozinhar, mergulhar no mar, deitar no sofá, ouvir música, chorar num cantinho, fazer uma prece, escrever um texto num blog antigo. Viver.</p><p><br /></p><p>Sigamos...</p><p><br /></p>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-73434041912725092882013-01-09T08:50:00.001-03:002013-01-09T08:50:43.575-03:00A fila!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://coworking.sevana.com.br/wp-content/uploads/2012/11/fila-de-espera.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://coworking.sevana.com.br/wp-content/uploads/2012/11/fila-de-espera.jpg" height="181" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Já era quase meio dia e nada daquele grande amontoado de pessoas andar. Seja pelo sistema suficientemente lento que não permitia o serviço fluir, seja pela falta de proatividade dos dois míseros caixas que estavam em seus turnos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas nunca, absolutamente nunca, me espantava com o tamanho e a proporção da fila, a mesma fila que sempre pegava no começo do mês para receber salário e pagar minhas contas. </div>
<div style="text-align: justify;">
- Ei, cadê o gerente desta joça? Esta fila que não anda.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Cadê os nossos direitos? É um absurdo!</div>
<div style="text-align: justify;">
- Parece que tá andando é de marcha ré.</div>
<div style="text-align: justify;">
O som das falas ecoava por todo o salão condensado por um ar frio e ao mesmo tempo caloroso, devido a grande quantidade de massa parada aguardando a sua vez. As frases soavam como protesto, mas eram vistas como algo cômico.</div>
<div style="text-align: justify;">
É engraçado estar num ambiente onde se propaga uma verdadeira torre de Babel - pessoas de diferentes tipos, atipicamente diferentes, num único lugar, dividindo os seus tempos independentemente dos valor que possuem em suas contas correntes. A fila tem um poder terrivelmente social de igualar as pessoas num único patamar - esperando sua vez para ser atendido, sem diferenças, sem nenhum tipo de predileção.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já se passara mais dez minutos, havia uma senhora na minha frente que trocava de posição a cada dez segundos, devido seu peso alto - trocava o pé para sustentar o peso do corpo; atrás de mim tinha um irritante rapaz que estava ouvindo musica com os fones e cantava uma ou outra frase perdida de uma música qualquer. Mais a frente tinha uma mulher já de meia idade que era a casca dura da fila, já tinha ido umas dez vezes no caixa reclamar e perguntar o que tava acontecendo para a lentidão - sempre tem uma pessoa deste tipo e é engraçado vê-la agir. Mas ao longo da fila aparece um casal. Os dois vinham em direção a fila e pararam bem em frente ao caixa. Isso só podia significar uma coisa: PRIORIDADE.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas era óbvio que não fazia sentido vê-los ali Como nós, seres humanos, somos tão egoísta e egocêntricos. Claramente se percebia uma mulher desengonçada, que foi arrancada de seu ambiente de trabalho caseiro e que carregava um bebê sonolento em seus braços e um marido com no minimo uma duzia de boletos em suas mãos. Ninguém protestou nada, afinal de contas, é uma mulher com crianças de colo. Era a vez deles, e para fazer uso de tal prioridade ele lançou para ela os boletos a serem pagos. O engraçado foi vê-la estranhar e supostamente odiá-lo naquele momento por não perceber que ela estava com a criança. Com um mal ensaiando lance de braços devolveu-o os papeis com um rubor em sua face.</div>
<div style="text-align: justify;">
-Proximo!</div>
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O caixa gritou ao finalizar o pagamento da "prioridade". Os dois então se afastaram do caixa e andaram em direção a porta de saída, sem nenhum constrangimento ou mesmo uma expressão de desconfiança na cara, afinal de contas, eles estão no direito de ter a prioridade. </div>
<div style="text-align: justify;">
O resto da fila continuou lá, inerte, sem mover-se. Eu os observava no meu canto e imaginava como é, no minimo, interessante esta forma brasileira de pensar e agir.Só conseguimos ver nossa individualidade, com os nossos problemas, com os nossos 'afazeres'. </div>
<div style="text-align: justify;">
A porta se fechou novamente e o casal já se perdia de minha visão. Quanto a fila? Permanecia lá, do mesmo jeito que era, fazendo o mesmo ato social de nos unir a esperar. Agora era a vez de um executivo - este sim vai demorar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-68072311715057638422013-01-06T15:16:00.000-03:002013-01-06T15:27:35.614-03:00Uau! A engrenagem funciona desta vez?<br />
<br />Parece bobagem, mas é incrível como o inicio de um novo ano nos faz querer ser pessoas melhores, com um novo método de vida, uma nova perspectiva social, um novo caminho a tomar, novas escolhas a serem feitas. Nos colocamos numa verdadeira 'guerra' homônima de nós conosco. E aí? Como levar tudo isso neste novo ano? Como vencer as barreiras que não vencemos nos velhinho passado? Como sermos, de fato, pessoas melhores este ano?<br />
Sinceramente cada ano que passa fica mais difícil entender o porquê de se criar tantos planos, de almejar tanto se transformar em um Super-Herói, de simplesmente querer mais do que se pode ter. Que complexo falar sobre tantas mudanças durante um prazo ínfimo de 365 dias não é? Isso mexe verdadeiramente com o nosso psicológico Ah, e como mexe! Principalmente quando vivemos numa sociedade-zinha de #$@%& que sofre de dois males - o pré-Conceito e o pré-Juízo! Que engraçado não?<br />
Bastamos nós perceber que tudo o que vale é a nossa perspectiva - será que faço isso para agradar a mim? Ou faço (tento fazer) tais mudança como uma clinica de 'alter-ego'? Apenas para satisfazer os padrões da comunidade?<br />
Uma tarde aí estava assistindo um filme interessante que tinha a mensagem central de que poderíamos mudar o mundo com um simples gesto de amor e caridade. E aí? Não seria meio utópico para nós tentar realizar tal proeza? Na minha opinião, não que valha de nada e muito menos que valha de menos, este é o conceito real para mudar o que somos - mudar o mundo, o nosso mundo, o meu mundo, o teu mundo. Porque seria muito sensacionalismo um louco qualquer dizer que por um simples gesto de amor mudaríamos o MUNDO. Mas não - mudaríamos o nosso mundo; mudaríamos o 'podre' que mora dentro de nossos corações. Uma atitude um ação realmente nobre da parte de cada um. Não querer ser Super-Herói de uma comunidade, ou uma pessoa, mas querer ser o meu próprio herói. Uau, tudo isso mudaria o conceito dos filmes do Super-Man não acham?<br />
Se prender ao simples fatos de sermos frutos do meio nos torna verdadeiros charlatões para as nossas mudanças. Nos faz dizer uma verdade oculta, nos faz colocar um dinheiro num bolso furado, nos faz apagar o fogo com combustível. Isso não iriamos desejar a nós. Não mesmo! Então é isso - celebrar a vida, celebrar os 365 dias deste ano com um simples gesto de amor e caridade conosco mesmo. "Nos Amar, para amar o próximo". Que lindo - Em um texto de centenas de palavras uma unica frase faz todo o sentido!<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
Feliz 2013 para todos nós!<br />
Acho que retorno este ano e de quebra</div>
<div style="text-align: right;">
Faço este 'treco' rodar"</div>
<div style="text-align: right;">
;)</div>
<div style="text-align: right;">
p.s.: aos amigos imaginários</div>
Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-75564782452213440602011-11-25T23:25:00.002-03:002011-11-25T23:41:46.196-03:00... forget!<div>
É como se fosse a porta de um quarto,<br />
e neste quarto há uma cama macia,<br />
um coberto cheirando a lavanda,<br />
cinco travesseiros macios,<br />
um clima extremamente suave.<br />
E um ser humano inacreditavelmente entregue ao amor de seu espaço!.</div>
<div>
</div>
<div>
Havia esquecido, reamente, como é estar num espaço, num local que te proporciona tanta coisa boa, tanta coisa mágica. Questiono-me: por que somos tão tolos de deixar passar, de esquecer aquilo que nos dá 'tesão'? Que nos leva ao climax do prazer? Por que somos tão tolos de simplesmente fechar os olhos e dizer que aquilo já não faz mais parte da nossa história de v ida? Por que fazemos, hipocritamente, questão de dizer que já não aguento mais ter que cuidar de um local tão complicado como este - mas no fundo você sabe que é um lugar maravilhoso...</div>
<div>
</div>
<div>
... faço estas perguntas, porque eu fui exatamente desta forma. Eu simplesmente fechei os olhos, tantas vezes, para tantas maravilhas em minha vida. E pude sentir o gosto bom, o gosto de renovação, ao logar no meu Palavras do Sol. Pude relembrar das vezes que ficava com a tela de postagem durante horas tentando escrever algo decente para mim e para os meu amigos imaginários. Pude relembrar das tantas vezes que passei aqui, fazendo amizade com pessoas incriveis, que escreviam lindos textos - e talvez os meus textos fossem lindos também...</div>
<div>
</div>
<div>
... então, a única palavra que se sucede estas tantas outras, é saudades. Saudades e mais saudades. Saudades de ser a traça devoradora, saudades de sentir a lampada queimar sobre minha cabeça, saudades. Ponto!</div>
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<div>
Amo-te, mais que demais Palavras do Sol! Mesmo sendo e estando assim; amo você! Dorme bem meu garoto!.</div>
<div align="right">
até mais...</div>
<div>
</div>
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</div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-46142634526155785522011-06-15T13:31:00.002-03:002011-06-15T13:35:58.590-03:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXY2HcAqwQtf2XrjQYOM1mLG90o8UVcnJNfFHDCRE5F4UUQ3gZ6i97DgYMDHD-fEGINo7WHs8WxcYejOGFpMqDmZs3mCssP8G3aEW5U-U1ogXRNjANIwLF6EuXcgj16UUl3VIx_YC2dw8/s1600/N%C3%83O.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXY2HcAqwQtf2XrjQYOM1mLG90o8UVcnJNfFHDCRE5F4UUQ3gZ6i97DgYMDHD-fEGINo7WHs8WxcYejOGFpMqDmZs3mCssP8G3aEW5U-U1ogXRNjANIwLF6EuXcgj16UUl3VIx_YC2dw8/s1600/N%C3%83O.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div>Não diga não!<br />Ao menos pra você pense em dizer sim!<br />Não seja tão egoista para os outros.<br />Pense, porém, mais em si!<br />Não diga não temporariamente,<br />Para que o sim tenha espaço na tua vida!<br />Mas não esqueça que não é não,<br />E que é temporariamente, apenas, sim!<br /><br /><div style="text-align: right;">É tão bom ser assim, sendo o que lhe é cabivel ser!<br />Adoro ter tua presença infindavel! ;)<br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-32621258994039094772011-05-31T16:33:00.003-03:002013-01-09T08:56:16.532-03:00Sede!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN9Xgq4JKADPoLZ9kqaHKGqB8nue9kPSUnZuN0eAgvMVwDfq8XOSwY1si22-Evq3LpC5uyBghL_jfbnyzFpDJ7gfC5VteccwH3pz7IA3B5_BS1pTSZ558lsE8W8SqoQrGsK1eyx9CNhw8/s1600/aguam.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN9Xgq4JKADPoLZ9kqaHKGqB8nue9kPSUnZuN0eAgvMVwDfq8XOSwY1si22-Evq3LpC5uyBghL_jfbnyzFpDJ7gfC5VteccwH3pz7IA3B5_BS1pTSZ558lsE8W8SqoQrGsK1eyx9CNhw8/s1600/aguam.jpg" style="cursor: pointer; height: 281px; width: 449px;" /></a><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Sede assim, não tudo, mas de 'pouquim'.<br />
Não sede em vão, pratique o perdão.<br />
Sede amor, para que tantos outros possam amar-te.<br />
Sede justiça, mas tenha sede de justiça!.<br />
Tenha sede de viver!<br />
Viver a vida, sedento, sedimentando<br />
Sede certo, contrário, avesso - apenas sede!<br />
E tenha sede de ser quem você mais almeja tornar-se!<br />
Sede humano, com erros, com defeitos, mas com humildade!<br />
Sede homem, sede mulher, sede crianças<br />
Tenha sede de escolher o que é melhor pra você -<br />
Ter sede de respeito para aceitar a escolha alheia é sábio!<br />
Sede sábio - essencial.<br />
Ter sede de sabedoria - trivial.<br />
Sede, sedimente-se, e ceda em vosso espaço um lugar!.<br />
Não sede perverso.<br />
Sede manso e compassivo - talvez um pouco arisco.<br />
Mas sede, como havia lhe pedido, humano!.<br />
Sede humano e viva mesmo.<br />
Viva a vida com sede de mais vida.<br />
É só isso que eu vos SUPLICO...<br />
Sede.Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-80433860248696241812011-03-28T15:26:00.002-03:002011-03-28T15:31:09.785-03:00A felicidade tomou conta...<span style="font-style: italic;">O olhar cruzou-o..</span><br /><span style="font-style: italic;">O mesmo olhar fixou-o..</span><br /><span style="font-style: italic;">E os dois olhares se permitiram </span><br /><span style="font-style: italic;">olhar mais a fundo</span><br /><span style="font-style: italic;">- um para o outro - .</span><br /><br /><div style="text-align: center;">Extramente feliz, e não sou tolo para negar isso.<br />Tanta coisa acontecendo, tanta bagunça na minha vida<br /> e eu simplesmente posso dizer que estou feliz!<br />Nem são palavras tão técnicas - nunca são!<br />É apenas minha felicidade que é grande demais!...<br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >"Foi uma sorte grande ter lhe olhado sabia?"</span><br /><br /><div style="text-align: right;"><br /></div><div style="text-align: right;">Achei e não largo mais!<br />Am meistens glücklich!"<br /></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-73582752145920082742011-03-11T22:59:00.003-03:002011-03-11T23:14:26.321-03:00<div style="text-align: right; font-style: italic;">"Minhas palavras turvas<br />se diluem contra o vento<br />A Fotossintese desta 'folha'<br />adoça e purifica meus pensamentos"<br /><br /><div style="text-align: left;">A vida embaraçada é metodismo para tantas pessoas, já para mim é um método arcaico de abster daquilo que a vida de mais belo tem a nos oferecer. Ando, quase correndo, atrás de minha felicidade pessoal. E acho que a cada dia me encontro mais e mais com ela!<br />Hoje - onze de março de 2011 - foi um dia SEM IGUAL, porque de um simples telefonema a minha noite foi preenchida de imensa alegria. Reencontrar com tanto amamos, conversar com quem tanto queremos bem: Um DOM.<br />Não esperei o telefonema, não esperarei mais. Irei eu mesmo ligar quando sentir vontade, na hora que eu quiser. As vezes esperamos a atitude alheiia e a nossa fica esquecida no canto e a vida passa e tudo se acaba!<br />Sou um cara assim, assim: de bem com a vida, com milhões de interrogações na cabeça e que sempre procura o CERTO e o ERRADO em medidas equivalentes. E sei - ando martelando à mim mesmo - que ainda há 'O' poeta dentro de mim. Ando me perdendo mais uma vez entre uma curva e outra do meu Dragão de Kimodo, que pra quem não sabe é minhas interrogações.<br />Achava, achei e continuo achando que este ano seria um ano nublado para mim. Tá sendo sim! Parado. Mas claro que quando vem os dias de SOL eu me esbaldo de alegria! Porque eu sou é do SOL, apesar de amar água!<br />A vida definitivamente é uma charada - literalmente uma charada - que ando decifrando a cada dia que passa: Desde o acordar até o adormecer. É mágica, é pureza, é plenitude. Viver a vida está em alta, está na moda - e é uma moda que nunca passa.<br />Então pronto, apenas decidi viver a vida da medida que me for possivel: dizendo sim quando der, não quando não agradar e correndo atrás, sem cessar, de uma constante felicidade que só eu mesmo posso me dar...<br /><br /><div style="text-align: right;">;) Adoro ter sua companhia sempre 'E'!<br /></div><span style="display: block;" id="formatbar_Buttons"><span class="" style="display: block;" id="formatbar_Italic" title="Itálico" onmouseover="ButtonHoverOn(this);" onmouseout="ButtonHoverOff(this);" onmouseup="" onmousedown="CheckFormatting(event);FormatbarButton('richeditorframe', this, 4);ButtonMouseDown(this);"></span></span></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-68372594788673860862011-02-18T18:57:00.002-03:002011-02-18T19:07:27.059-03:00Só se for AGORA!<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_y5T_48LNn0w/TNcY9YYN7jI/AAAAAAAAEKg/plPk-rr_SMk/s1600/alegria.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 385px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_y5T_48LNn0w/TNcY9YYN7jI/AAAAAAAAEKg/plPk-rr_SMk/s1600/alegria.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><br /><br /><p style="text-align: center;">"Sintonize sua vibração<br />Não há tempo pra viver em vão<br />E não pense mais em desistir<br />Existe um mundo que só quer te ver sorrir (talvez)<br /></p><div style="text-align: center;"> </div><p style="text-align: center;">Não chora!<br />A nossa vida é feita mesmo<br />Para se aprender<br />E agora!<br />É hora de tentar se libertar<br />Não vai doer..."<br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">(Natiruts Reggae Power)</span></span><br /></p><p style="text-align: center;">Então daaaaança meu filho! rsrs<br /></p><div style="text-align: left;">Engraçado, que hoje esta música não me saiu da cabeça. Estava a cantá-la a todo momento. E acho que está se fazendo verdade na minha vida, a alegria, a vibração positiva. Talvez até com um pouco de otimismo eu esteja engano sobre este ser um ano impar, um ano nublado. Talvez seja claro e arejado.<br />Mas creio que será as minha proprias ações, minhas decisões e verdade que irão determinar como ele será:<br /><div style="text-align: center;">- Mas já se passaram 49 dias e até agora não aconteceu nada de bom pra mim.<br />- Seu ingrato!<br /><br /><div style="text-align: left;">A ingratidão é um fato marcante em nossas vidas e que nos remete à sermos, no total das vidas, pessoas desumanas, por sermos o que somo e não valorizarmos isso. E muitos blá's, bla's, bla's na história a tornaria chata demais.<br /><br /><div style="text-align: center;">É isso aí:<br />- Asas, para que as quero se tenho pernas para dançar? (Mas eu adoro voar).<br /><br /><br /><div style="text-align: right;">Cuide-se, meu querido P.S.<br /></div></div><br /></div></div></div><p style="text-align: center;"><br /></p>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-20428826595574270332011-02-16T12:17:00.001-03:002011-02-16T13:03:32.616-03:00Ah! Não sei não...... mas vou arriscar!<br /><br />As vezes recorremos à escrita para afastar de nós fantasmas que nos assobram e nos deixam aflitos só de imaginarmos proximos deles. As vezes são sentimentos tão ruins, tão pesados, que simplesmente não conseguimos dizer assim: - Ei, dá um tempo. Vai embora!. Na verdade é tudo o contrário, quando os sentimos e não damos conta do quão agravante ele é simplesmente dizemos assim: - Ah! É só uma tempestade que logo passa!<br />O problema é que muitas vezes não passa e com o passar do tempo ele se aloja por completo em sua vida e se fixa. Não há para onde correr, não há como fugir dele. São fantasmas assim, que nos subjulgam serem inferiores à eles que quero longe de mim. Beeeeem longe.<br />Tenho conseguido afastar uns,recentemente, com muita dificuldade, mas com êxito vibro em saber que não terei que me subjulgar à alguém que é tão mesquinho tal qual.<br />Fantasmas como esses, que tem o poder de nos "roubar" de nós mesmo merecem mesmo serem vistos como fantasmas. Seres desalmados, que não sabem e nem sentem mais o que é ser Humano. É dificil perceber quem são eles em nossas vidas e mais dificil ainda é na percepçao, desprender-se dos mesmos.<br />E ao roubar a chave do meu cativeiro, hoje estou realmente mudando, como uma pequena e indefesa lagarta que decide por si só transformar-se em Borboleta e voar por aí. Rumando ao que lhe convém e lhe agrada.<br />E tem sido uma experiência agradavel ter me resgatado novamente, ter dado um "chega pra lá" em alguns fantasmas que me assobravam. O mundo passa a ser visto com outros olhares. Você passa a ser mais feroz, mais valente, mais ágil. A sua utilidade maior é saber que você tornou-se impenetravel, impermeável, absolutamente dono de si mesmo. E isso lhe dar forças pra fazer o indizivel.<br />Correr mais, falar mais, conhecer mais, viver mais, sorrir mais, amar mais, pensar mais, estudar mais, dançar mais... O "Mais" passa a ser uma verdade em sua vida, passa a dar mais valores para você. É simplesmente Magnifico!<br /><br />"As luzes fortes batiam em meu rosto e a vibração do local me dizia que alí era aonde eu deveria estar naquele exato momento. O pulsar de cada musica passava por mim, me agitava mais ainda, me embalava no ambiente desconhecido, me entrelaçava na batida contagiante da música.<br />Estava encabulado, envergonhado. Eram muitos em tão pouco espaço. Era cedo para tão insana loucura. Era tudo tão maior do que eu estava acostumado à ver, que simplesmente, num estalar de dedos me agradou e me deixei envolver-se nos embalos da noite.<br />O corpo mexia-se de acordo com a batida da melodia agitada. Os olhos, fechados, detectava toda a harmonia do lugar pelas luzes. Era simplesmente libertador.<br />Agora estava desprendido, solto, fulgaz. Não importava se estavam me vendo, porque eu estava me vendo e isso me agradava. Então dancei, pulei, sorri, extravasei mesmo, sem nem ao menos pensar em descansar. Os poros dilataram-se e eu estava embreagado somente de alegria. E foi assim a noite toda, dançante, leve e iluminada que me encontrei. Foi incrivel, porque eu estava lá por mim e para mim. O resto já não importava. Eu, cheio de egocentrismo sim (as vezes ele é importante para nós), simplesmente me Diverti...!"<br /><br /><br /><div style="text-align: right;">Um beijo grande em vocês...<br />Até mais.<br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-76096597361409704402011-02-03T01:30:00.005-03:002011-02-03T01:33:02.542-03:00Mafalda!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://juniorcba.files.wordpress.com/2007/08/mafalda372.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 481px; height: 177px;" src="http://juniorcba.files.wordpress.com/2007/08/mafalda372.jpg" alt="" border="0" /></a><br />...é que está cada vez mais dificil ser otimista hoje em dia!<br /><br /><div style="text-align: right;">Sonho em deixar um post decente ainda! hehe<br />:P<br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-64807761029807102832011-01-19T09:23:00.002-03:002011-01-26T00:24:36.145-03:00Fraquezas! É de praxe...Meus olhos de ressaca se escondem,<br />O mar adensa a neblina que se faz em minha cabeça<br />E eu, atordoado com a melodia, paro e apenas observo!<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">Inspiração. As vezes é o que de mais imediato me falta<br /></div>E é sem duvidas o que a longo me completa!<br /><div style="text-align: right;">Só estou cansado de ter sempre esta nuvem carregada em minha cabeça.<br /></div><div style="text-align: center;">Com tantas questões, com tantas decepções.<br /></div><div style="text-align: right;">Nem eu mesmo sei quem estou sendo, quem dirá os demais: os juizes!<br /></div><div style="text-align: center;">Ruim não é cair de um precipicio, ruim é ao cair, você agonizar para depois morrer!.<br /></div>Se faz sentido ou não? Tanto faz.<br /><div style="text-align: right;">Nem vou considerar isso um Post...<br /></div>Queria colocar-lhe uma infinidade de palavrões,<br /><div style="text-align: center;">Só para mostrar-lhes a minha falta de paciência<br /></div><div style="text-align: center;">Paciência com os chamados "gente grande".<br /></div>Que se f....<br /><div style="text-align: center;">Depois dessa, minha amidalite foi-se embora num piscar!<br /><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Tape os olhos, e finja que essas palavras não saíram de mim!.</span><br /><span style="font-style: italic;">Apenas me compreenda. </span><br /><span style="font-style: italic;">É que as vezes é demais pra mim!</span><br /><span style="font-style: italic;">Eu sofro, mas aprendo! </span></span><br /><br /><div style="text-align: right;">Até mais!<br /></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-44873543003546895152011-01-11T22:54:00.002-03:002011-01-11T23:33:28.777-03:00Novo ano, recomeços! II"Como há um longiquo ano atrás...<br />Nesse mesmo lugar,<br />Arejado, iluminado e cheio de vida<br />Sentei-me, e com muita ousadia<br />Não exitei em mudar de vida"<br /><br /><br />A vida nos mostra que recomeços podem ser o final de muita coisa e que em cada recomeço é retirado grandes pedaços de nossas almas que ficaram marcadas pelo passado. Há um ano atrás tudo era tão diferente de hoje. Minhas palavras não eram engasgadas, meu pensamento não era tão pessismista e tudo, mais tudo que me rodeava parecia ser uma coisa explendida.<br />Hoje, com a tão sonhada experiência de vida(e olha que ainda tenho tanta coisa pra viver e aprender), não tenho a mesma visão que antes. Aí eu penso se isso é bom ou ruim, e quando tento achar uma resposta cabível e aceitavel eu me canso na busca. Porque é uma busca infindável.<br />Claro que experiências nos trazem os dois traços: O bom e o ruim, o excepcional e o trágico, o maginifico e o desastroso. E só quem é esperto e deseja mesmo tornar-se uma pessoa experiente em vida é que suga ambos sentimentos. Porque aprendemos com cada um deles, sofremos e evoluimos com cada resposta dada por eles.<br />Acho que poderia fazer uma retrospectiva de todo um ano cheio de novidades, cheio de boas novas, cheio de alegria, cheio de frustração, cheio de tribulação, cheio de bençãos, mas acho que tornaria o post um tanto quanto cansativo à quem lê...<br />Esse ano começou lento, quase parado pra mim, mas estou a comer muito caldo de feijão para ter forças e não parar de girar a minha manivela. Este é um ano impar, um ano, que pra mim, não é tão bom quanto um ano par, por isso já vesti minha capa preta de chuva, porque vem muitas nuvens nubladas sobre minha cabecinha cearense este ano.<br />Lembro-me que no ano que findou-se buscava para o Palavras do Sol muita badalação, pessoas novas, seguidores novos, comentários construtivos... Foi muito positivo a minha discipulação neste lugar que tanto amo. Mas este ano eu busco sossego para o meu Palavras do Sol, busco elegância, busco complacência nas minhas proprias palavras e não mais que tudo, um silêncio oculto que só as palavras mostrarão. E prometo à mim mesmo dar ao PS tudo isso, ele merece!<br />Eu realmente sinto saudades dos meus amigos imaginários, rsrs, que definitivamente tornaram-se imaginários mesmos. Mas os amo e sempre os tenho em meu coração, principalmente aqueles que tanto me amou e cuidou de mim em todo momento que estive por aqui.<br />Fui insipiente comigo mesmo na hora de podar as flores murchas do meu jardim. Enxerguei mal e quase, mais quase que podava as flores mais belas e elegantes que possuia. Estava fazendo o que mais fazia de excelente de olhos tapados, esqueci o que um verdadeiro amigo é na vida de outro e esqueci de mostrar o meu amor à muitos deles. Mas sou um jardineiro fiel e prometo à mim e à vocês que cuidarei para que na proxima primavera vocês sejam elevados novamente, sinto muita falta de todos.<br />Acho que por ora é o que quero falar à mim mesmo e à quem quiser ouvir. As palavras são a forma mais bela e culta de demonstrar para um outro ser os sentimentos que estás vivendo; e assim eu faço: Escrevo, porque não abandonei de lado o que a vida reservou para mim...<br />À todos, um excelente ano, que mesmo sendo impar ele seja de muitos bons frutos para todos. De todo coração. Tenho todos em minhas intenções à Deus.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.construtoralaguna.com.br/eden/_imagens/imgJardim2.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 420px; height: 312px;" src="http://www.construtoralaguna.com.br/eden/_imagens/imgJardim2.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">(E da lagarta que até então só vivia no chão, surgiu a borboleta que voou pelo mundo para busca a tão sonhada experiência de vida. - Boa Sorte!)</span></span><br /></div><br /><div style="text-align: right;">Até mais...<br />R.M.<br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-5885515618478426372011-01-10T09:13:00.003-03:002011-01-10T09:21:50.931-03:00Só isso!<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbMpPyA0lQMAbvPu6spVgD1HuW-1pEkmmZJ9rZqDWGH0pUqTbUPaw1u5S2FufafQbkd-63W2LRpClnKkwV9Vi9oBLEpQ9oIWDF_z_bzIW7Hl6vEPYl3APWUUI5okpLwz4gJFz8Ka83Vdo/s254/sol+brilho.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 170px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbMpPyA0lQMAbvPu6spVgD1HuW-1pEkmmZJ9rZqDWGH0pUqTbUPaw1u5S2FufafQbkd-63W2LRpClnKkwV9Vi9oBLEpQ9oIWDF_z_bzIW7Hl6vEPYl3APWUUI5okpLwz4gJFz8Ka83Vdo/s254/sol+brilho.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br />Brilha!<br />Intensamente e incessantemente brilha!<br />Mas Brilha mesmo, com toda força que puder.<br />Pois só o teu brilho me faz voltar ao caminho certo.<br />Teu brilho que é calmaria e diversão<br />Brilho que eleva e aguça os sentidos.<br />Brilha, mais brilha muito.<br />Para que nos momentos de solidão<br />Tu esteja por lá pra mim ofuscar a visão.<br />É só o que te peço no momento.<br />Brilha!<br /><br /><br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-16454422367533324422011-01-10T09:00:00.004-03:002011-01-26T00:29:07.751-03:00- MicroConto ## Cotidiano<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxoKxN3X9eQfdQNZ_SwMPMzJtB7YO5Jr0H71l_Vh3yytQX95Ewop0WxrsXKZJuuB6vgFAFWITSbwGVsUkdQDni9FQ0Sppo9ye0Sw4suO-KvHsGyDM03090xi0Cc2-z_usr5tNxZFH1zDzL/s400/ACORDAR.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxoKxN3X9eQfdQNZ_SwMPMzJtB7YO5Jr0H71l_Vh3yytQX95Ewop0WxrsXKZJuuB6vgFAFWITSbwGVsUkdQDni9FQ0Sppo9ye0Sw4suO-KvHsGyDM03090xi0Cc2-z_usr5tNxZFH1zDzL/s400/ACORDAR.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: center;"><br />"O dia amanheceu tão denso, tão preguiçoso<br /></div><div style="text-align: center;">Olhou para o ponteiro que anunciava a hora correta de se levantar<br />Abriu os olhos com uma lentidão fantástica,<br />Vestiu-se e saiu da cama.<br />O Sol estava tapado pelas nuvens carregadas.<br />Colocou o pé para fora,<br />Um respingo caiu no seu rosto ainda em despertação<br />Fez o sinal da Santissima Trindade<br />E foi-se, fazer aquilo que o - verdadeiramente- realizava!<br /><br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-88171862070397216262010-12-27T23:11:00.004-03:002010-12-28T00:14:23.553-03:00Um conto de Natal!<div style="text-align: right;">"Faltam pouco para amanhecer,<br />Depois de um dia como o que passou,<br />Após uma bela taça de vinho...<br />... pronto para dormir!"<br /><div style="text-align: left;"><br /><div style="text-align: justify;"> Eram umas nove horas da manhã, talvez dez ou onze, nem importava, era sábado natalino e isso implicava em dormir até mais tarde. A noite passada tinha sido extremamente deliciosa, tanto quanto fatigante. As pernas exigiam descanso e o corpo clamava repouso.<br /> Aquela voz martelava em minha cabeça, talvez o cansaço da noite que passou-se estava surtindo efeito, um sonho seria outra resposta cabível em meio a vozinha pertubadora: - Não vai se acordar agora é irmão? Cê precisa me dar meu presente má!<br /> Esta era a fala que A VOZINHA tanto insistia em repetir. Instante em instante, ela vinha e no mesmo compasso repetia a interrogação vinda de exclamação. Minutos depois descobria que era a voz embargada de meu irmão que surgia pela janela de meu quarto. Tal comportamento seria o sentimento de ansiedade que toda, mais toda criança adquire ao chegar, em especial, nesta época do ano.<br /> Aborrecido e ainda com o cansaço do corpo clamando repouso levantei-me logo e fui tentar me recompor. O sol ainda escadalva na cabeça e quando olhei para o ponteiro do relogio marcavam meio-dia. Peguei o embrulho retangular que escondia há tempos na porta de trás do meu quarto e chameio. O brilho nos olhinhos dele tirava qualquer que fosse o sentimento ou sensação desagradavel que eu sentia naquele momento.<br /> Proporcionar aquele momento de alegria à uma criança tão legal quanto aquela pra mim era algo fantástico. Esticou-lhe os bracinhos e cerrou os olhos. Sentiu o embrulho pesar nos braços e quando abriu os olhos, as faiscas ofuscaram os olhos das outras pessoas na sala. Correu para a area e deliciou-se com mais um brinquedo, vontade e sonho de qualquer criança.<br /> O dia por si correu tranquilamente agradavel: os familiares chegavam pouco a pouco para um almoço em família e para comentar-mos da festa passada. Muita comida, muitos presentes, bebidas, alegria, risos. Todo tipo de sentimento BOM habitou na casa naquele momento, naquele dia. Todos se reuniram em volta da mesa e brincavam de 31, um jogo de baralho que é excelente quando se sabe jogar. Riamos sem motivos e a tarde passou-se com o sol, e logo em seguida o brilho manso das estrelas anunciava que mais um dia estava por se findar.<br /> Um dos tios teve a ideia de sairmos todos juntos para algum lugar e juntos brindar o fim do dia com chave de ouro. Sugeri um local e todos aceitaram ir. Um dia especial, momentos especiais, um lugar especial. Quando chegamos tudo, tudo era agradavel e perfeito para a ocasião, em especial para a criançada, que se deliciou-se com os brinquedos do Playground. Os rostinhos chega corava de tanto que corriam para lá e para cá em busca de repetir a dose em cada brinquedo.<br /> O banquete chegou, o brinde foi proposto, os talheres começaram a se mexer, os copos se enchiam e se esvaziavam, as bocas sessaram foneticamente mais mexiam freneticamente. Suspiros, copos vazios, talheres deitados, pratos esvaziados. Estavamos prontos para regressar. Excelente. Todos satisfeitos e contentes com o ambiente proposto.<br /> Na volta, passamos na casa de cada parente, despedindo e agradecendo pelo dia proposto por cada um deles, sempre tendo respostas de retorno semelhante. Estavamos à um quarteirão de casa quando vimos uma pessoa tão especial em nossas vidas quanto às que despedimos há instantes atrás passaram e nós buzinamos para elas. Chegamos em casa, acionei o portão da garagem, quando meu pai teve a idéia de irmos visitar nossa amiga KIKA, madrinha da Vozinha da manhã. Fechei o portão e fomos a pé à casa dela. Decidi passar na casa de outro amigo e a Vozinha, meu irmão, decidiu ir atrás de mim enquanto nossos pais iam pelo outro lado da rua.<br />Chamei duas vezes e nada de ninguém responder. Ouvi apenas um barulho e choros. Ele tinha caído, meu pequenino e doce irmão tinha caído. Corri e levantei-o bem rápido. Minha mãe veio em nossa direção e viu que escorria um liquido da testa dele, mas como a iluminação era pouco não soube distinguir o que seria. Voltamos para casa às pressas e abri o portão. O liquido vermelho e espesso manchava toda a camiseta dele, enquanto se misturava com as lágrimas que saim dos olhinhos assustados. A mãe limpou o sangue que saía e tentou estancar o corte na testa: - Cessou! Vamos na KIKA<br />Mas nós já iamos lá não era mesmo? KIKA é enfermeira e uma Senhora enfermeira. Fomos novamente, pelo mesmo caminho, só que sem visitar outros amigos. Seguimos direto para a casa desta amiga, que por sinal quase não conseguiu abrir o portão. Viu o corte, lavou com soro e disse que era preciso ir ao médico pontear: - Poxa, tão bom que foi o dia, agora temos que enfrentar isso?<br />Leveio-os para o hospital de emergência da cidade, onde ele foi atendido -não por conta do SUS, mas pelos contato da KIKA - em instante e logo estava com um tampão no meio da testa. O susto deixou-nos todos estressados e por incrivel que pareça, fez-nos esquecer por um momento o dia maravilhoso que tivemos.<br />O celular começou a tocar freneticamente: - Estamos bem, não foi nada grave, só pegou três pontos e não treze, não foi traumatismo, muito menos houve coma.<br />Acho que entre família as noticias "ruins" correm rápido e totalmente distorcidas da verdadeira. O telefone toca mais uma vez, era o pai preocupado: - Não há o que se preocupar pai, estamos há dois quarteirões de casa. E desliguei.<br />Buzinei duas vezes no portão da KIKA e os dois homens que tinham ficado ao aguardo saíram. O com a cara mais preocupada perguntou como tinha sido e foi logo abraçando a pessoa menor entre as que estava no carro. Estava tudo bem agora, foi apenas um susto.<br />Eles ficaram lá por um momento conversando e comentando sobre o incidente ocorrido. Eu cheguei em casa, coloquei o carro pra dentro, subi as escadas, despi-me, tormei um banho de lavar a alma, aprotei-me, abri uma bela garrafa de vinho e enchi uma taça para mim.<br />Sentei na poltrona, fechei os olhos, imaginei toda a história de um Natal Fantástico, tomei a taça até o fim e sonhei. A noite me chamava, os sonhos me conteplavam, o corpo agradecia pelo momento e o que havia passado ficaria pra sempre na memória.<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;">Ultimamente (três meses pra cá), venho dizendo pra mim mesmo que perdi o dom da escrita. Mas é só quando vejo as pessoas especiais que passam por aqui e sentem mesmo a falta de minhas palavras, minhas abobrinha e que digo à mim mesmo que não posso perder este dom. Porque cada dom é dado à uma pessoa com um proposito, e sei que não acabei com o proposito de escrever. Por isso, mesmo com muito esforço, venho por aqui e preencho um vazio que há tempos venho deixando no Palavras do Sol. Gradualmente, eu preencherei, com muita simplicidade e humildade cada lacuna que deixei em aberto por aqui. E agradeço à todos que ainda acreditam que o Eu-lirico deste Blog ainda exista. Amo todos vocês meus Amigos Imaginários.</span><br /><br /><br /></div><br />Tenham uma excelente virada de Ano. Que seja um ano promissor para todos nós.<br />Cheiro grande no coração e até mais!<br />R.M.<br /></div></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><br /></div><br /></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-54499929852393504942010-11-29T11:10:00.002-03:002010-11-29T11:18:17.522-03:00- MicroConto #<div style="text-align: center;"><br /><br />Ela bateu na porta mesmo sabendo que ele não viria.<br />Ah! Ela insistiu e bateu na porta,<br />Freneticamente, sem cessar ela batia.<br />Ela não desistia porque sabia que precisava daquilo.<br />Mas assim é a vida:<br />Levou-a uma tombada,<br />E a porta que fechada estava<br />Mais uma vez lhe deu uma portada na cara.<br /><br /><br /><div style="text-align: right;">Até maiis!<br /></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-30098122455129878122010-11-16T23:42:00.003-03:002010-11-26T13:06:53.789-03:00Um amor!<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://sosgospel.com.br/wp-content/uploads/2010/11/amor-m%C3%A3o.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 374px; height: 352px;" src="http://sosgospel.com.br/wp-content/uploads/2010/11/amor-m%C3%A3o.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /></div>Quero um amor assim, que seja manso e calmo;<br />Quero um amor assim, que escute a voz do meu coração<br />Que ora e de joelhos intercede por mim,<br />Quero um amor assim, tão humano quanto a propria humanidade.<br />Um amor sincero e puro.<br /><br />Quero um amor assim, honesto consigo mesmo na frente do espelho;<br />Um amor assim, que me ame do começo ao fim.<br />Que me pergunte o que tem de perguntar e me responda quando eu questionar.<br />Quero um amor assim, que mostre e dê sentido na minha vida.<br /><br />Quero um amor assim, que seja o meu diário secreto e ambulante.<br />Que guarde noites de festas e de relampagos,<br />Um amor que me respeite na minha enxaqueca.<br />Que me abasteça de nobreza.<br /><br />Quero um amor assim, tão vívido e cálido de amor,<br />Que me afogue em seu embaraçoso odor.<br />Que me faça perder o sentido<br />E que me torne um ser com mais vida<br /><br />Quero um amor assim, surreal demais<br />Abstrato demais, sem precedentes.<br />Quero um amor assim, igual não há, só um eu senti...<br />Quero um amor assim, que se doe numa tarde inteiramente à mim!<br /><br /><div style="text-align: right;">à ti mesmo, que sabes que foi a inspiração!<br />(Saudades desta minha Toca Empoeirada)<br />Até mais.<br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-7844204052183815672010-09-19T23:15:00.002-03:002010-09-20T00:14:33.560-03:00Meu jeito de dizer que te amo!<div style="text-align: right;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: italic;">"As palavras não faladas;</span> <span style="font-style: italic;">As melodias não cantadas;</span> <span style="font-style: italic;">As poesias nunca recitadas;</span> <span style="font-style: italic;">Serão, mesmo que erroneamente e atrasadas,</span> <span style="font-style: italic;">Aqui, neste tão lúgubre lugar, choradas!"<br /><br /></span></span><div style="text-align: left;">Todos já estavam de partida. Os sapatos bem engraxados iam em direção ao grande portão comido por ferrugem. Uns iam de braços dados, outros com o pescoço sobre o ombro do que estava ao lado, outros de mãos dadas e até outros com as mãos nos bolsos. Todos, sem exceção de um, com uma veste tão caóticamente padronizada que anunciava o motivo de suas presenças.<br />Menos uma pessoa permaneceu imóvel no mesmo lugar onde ocupara há duas horas antes. Verticalmente ileso por qualquer sentimento que fosse, o homem de tamanho punho elagante olhava fixamente, porém distante, para o grande mármore a sua frente. A grande caixa de mármore estendida que antes tivera sido algo tão valioso para sua vida.<br />Ele não tinha lágrimas nos olhos. Ele ainda não precisou - ou não conseguira - usá-las até o momento. Movimentou-se e com um tremendo esforço sentou-se ao lado do tumulo recém plantando.<br /><div style="text-align: center;">"Aqui jaz àquela que tanto soube amar e a compreender o amor.<br />Dedicada mãe e esposa que deixou imensas saudades"<br /><div style="text-align: left;">Eram estas as palavras que haviam no tumulo daquela mulher que um dia fora sua esposa. Uma vida toda de expectativas resumida à uma oração de tão poucos verbos - versos. E agora? Como preencher aquele vazio tão imenso que se fixava em seu peito? Como apagar a dor que teimava em pousar em seu duro coração?<br />"- Eu sei que não fui o melhor dos maridos, e talvez nunca tenha sido bom. Talvez tenha sido bom só no começo do casamente, ou talvez até termos nosso primeiro filho. Talvez eu tenha perdido um pouco da sensibilidade contigo quando a nossa menina também veio, ou tenha perdido a paciencia pela falta de atenção.<br />Sei que não fui um bom amigo, e sei também que nunca sentei ao pé da cama contigo para rezar. Sei que me aturava, mesmo eu roncando, mesmo eu te empurrando. Isso são coisas de quem ama. Sei que você não gostava da maioria das coisas que eu gostava, mas suportava para me fazer feliz. Agora, eu sei que a maioria das coisas que você gostava eu fazia de tudo para me safar e não participar contigo.<br />Sei que a maioria das vezes - ou até mesmo todas as vezes - o meu egocentrismo agiu mais em mim do que minha propria vontade de viver em comunhão. Sei que poderiamos ter conversado mais vezes, e ter gritado muito, muito menos vezes. Ah! E sei também que poderia ter te dado mais conforto e carinho. Carinho que uma mulher incrivel como você merecia.<br />Me perdoe por todos as vezes eu machuquei você com minhas palavras mal elaboradas, pelas noites que cheguei em casa estressado e descarregava em você. Por gritar com você, por trair você até. Me perdoe por ser assim - tão estúpido e desleal. Eu fugi da minha propria lealdade.<br />Sei que custei muito para falar tudo isso - na verdade - eu aprendi todas essas coisas a partir do momento que soube que não te teria mais. As vezes somos tão estupidos com as coisas que amamos, que só valorizamos quando já não a temos mais em nosso dominio. É, esta é a sina de quem não fala, sofrer com o silêncio terrivelmente barulhento.<br />Meu grande amor, sei que custei pra falar-te tudo isso. Sei que é tarde demais, ou não - prefiro acreditar que nunca é tarde para se entender o que entendi. Apenas se tornou tarde!"<br />E então, após aquele triste, amargurado e soluçante monologo, ele enxugou de sua face enrrugada tantas lágrimas que deveriam ter caído na caminhada, mas que se desaguaram no mar do perdão eterno. Suspirou por fim, pegou a linda rosa amarela em sua mão esquerda, deitou sobre o túmulo e levantou-se. Comtemplou novamente a figura embaçante e surreal daquilo que antes teria sido uma incrivel pessoa e mais uma vez fez um gesto de fala:<br />- Eu te amo! É, isso mesmo meu amor. Era isso que você tanto ouvir de mim né? E eu nunca falei pra ti. Ou se falei, há tanto tempo, já havia esquecido. Te amo com todas as minhas forças. Envergonhadamente eu te amo. Mesmo assim, erroniamente e tardio, este é o meu jeito de dizer que te amo.<br />E deu de costas em passos lentos e firmes ao solo gramado. Na certeza de ter se lavado em palavras e na esperança de ter sido perdoado. Porque amado, isso ele tinha certeza, era demasiado.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="http://karinaoliveira.blogs.sapo.pt/arquivo/Rosa%20Amarela.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 428px; height: 360px;" src="http://karinaoliveira.blogs.sapo.pt/arquivo/Rosa%20Amarela.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br /><div style="text-align: right;">Abraço à todos.<br />Robério Marques<br /></div></div></div></div><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: italic;"></span></span></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-44715710845062370782010-09-09T12:31:00.002-03:002010-09-09T12:54:27.330-03:00Desafio do Gosto!<span style="font-size:100%;"><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;">"Nenhum cheiro ou gosto<br />é repulsivo de nascença; e<br />aquilo que foi aprendido<br />pode ser esquecido."<br /><br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size:100%;">Acostumamo-nos a escolher (denominar) e muitas vezes erroniamente, o que é o bom e o que é ruim em nossas vidas. Nossa forma autoprotetora de escolher o melhor para nós. O que seria o o bom? O que predomina no ruim?<br />Antes de tudo, eu tenho que lhes dizer para não confundir a mente: Mesmo abragendo um vasto conteúdo, estou falando de sabores. Exatamente, sabores!<br />Na aula de História da Gastronomia o professor nos instigou a várias questões sobre os alimentos e bebidas que de certa forma evitamos em nossas vidas (pelo gosto, pelo cheiro, pela a má lembrança que já trouxe a nós) e o interessante é que eu</span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" > de início peguei-me a indagar qual seria o alimento que eu não comia </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >e não comeria de jeito nenhum e por qual razão não o comia. Será que existe algo que eu simplesmente não coma? E </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >incrivelmente, ao tempo que passei refletindo as indagações, me veio diversos alimentos qu</span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >e não eu comeria naquele exato instante. Entre eles cito três frutas bastante dessemelhante: O sapoti, com sua cor totalmente</span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" > desagradável, o açaí com sua textura escura e sumo extremamente bagaçento e – </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >não tão mais importante das demais – a fruta de cor amarelada, cujo odor faz-me arrepiar e com um gosto terrivelmente forte – o </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >Murici. Sim, seria o Murici, fruta que nunca - absolutamente nunca - apeteceu meu paladar a eleita para a minha vivência de </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >sabores.<br />Vivência de sabores? Sim! Lançou então , o professor, um</span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" > desafio muito interessante: Fazer uma vivência de sabor com um alimento que em hipotese alguma você chegaria a provar. Um </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >tanto quanto cruel. Mais o interessante é que você vai descobrindo os limites que você encontra com você mesmo. A vivência seria de seis dias, onde você iria, primeiramente, escolher o alimento (a parte mais dificil), e em seguida iria preparar diversas formas de desgustar o mesmo</span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >. Tente fazer e logo após faça um relatório de como foi o seu progresso ou regresso. Colocarei em breve o meu por aqui!<br /></span><div style="text-align: center;"><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" >Vamos juntos fazer o desafio? </span><span style="font-size:100%;"><br />UMA REVOLUÇÃO DO PALADAR...<br /><br /><a href="http://www.espelhodemulher.blogger.com.br/comida.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://www.espelhodemulher.blogger.com.br/comida.jpg" alt="" border="0" /></a><br />(As vezes, o que os olhos vêem, a boca não prova... rsrs)<br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-size:100%;">Abraços à todos e saudades!<br /></span></div><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" ></span></div> </div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-71590524286359551572010-08-12T23:11:00.005-03:002010-08-12T23:28:40.127-03:00O Moleque e a Lagarta - Reeditado<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: right;"><span style="font-size:85%;">"A mudança de fase de um ser humano é algo esplêndido. Nos baseamos em modelos e padrões banais. Bitolados à doutrinas e ordens alienais e no final nos descentralizamos. Perdemos o foco do que é uma verdadeira trasnformação em nossas vidas. O Carater! Esta é (não uma mudança) uma elevação de seus pensamentos. Igualitariamente intríseco, obtuso em relação à outros, belo quando bem aprimorado e bem exergado, porém, quando mal interpretado - Caótico. Sejamos nós, então, não o resultado final. Não a caracteristica marcante exteriormente. Mostremo-nos quem verdadeiramente</span><span style="font-size:85%;"> somos desde o começo. E na elevação predomine o carater que lhe faça flutuar - não como uma pedra lançada aos céus - , mas uma pluma, tocada pela brisa do vento."</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: right;"><span style="font-size:85%;">
<br /></span></p>
<br /><span style="font-size:85%;">
<br /></span><div style="text-align: center;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5CROBRIO%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <o:officedocumentsettings> <o:relyonvml/> <o:allowpng/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><link rel="themeData" href="file:///C:%5CUsers%5CROBRIO%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CUsers%5CROBRIO%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> 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Ora ele ia, ora ele vinha. Sempre no mesmo compasso, sempre no mesmo ritmo, sempre no mesmo controle, sempre no mesmo estado: alheio, observador, extasiado, </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">apaixonado. Tempos mais tarde ele iria torna-se um senhor biólogo. Adorava a natureza, sentia-a e queria ser parte dela, ou era, dependia apenas do ponto de cada um.</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">
<br />Todos comentavam com a família sobre o fascínio do </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">pequeno moleque e perguntavam se havia algum parente que gostava dos mesmos gostos, alguma causa para tais gostos. Era certo que meninos daquela idade gostavam de pegar em cururus ou de matar rolinhas a voar. Mas era tão desconcertante ver aquele único </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">moleque, acocorado, medindo entre três folhas qual a maior, qual a fragrância de cada uma e a qual árvore tais pertenciam. Ele sabia de cor e salteado quais tipos de arvores, quais frutos davam, quando era o tempo de colheita, se seria frutífera novamente. Era dom, alguns simplesmente deduziam. E assim era: um DOM. Ele era estranho, não andava com os outros garotos, era distante, sempre era o mais avançado nas salas de aulas, todos os outros estavam atrás dele. Mas ele era apenas um moleque. Mas sabia ele que era mesmo diferente </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">dos demais. Mas isso não o fazia melhor que os demais. Isso, ele mesmo era capaz de saber.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: left; font-family: georgia;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: left;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">O bosque pelo qual ele ia e vinha todos os santos dias de sua vida na cidade era marcado, sempre, por alguma coisa inusitada: as formigas levando os pedaços de pipoca deixados caídas pelo os outros moleques; as amareladas abelhas colhendo o pólen das amareladas rosas; os passarinhos cantarolando... Mas nada, nem </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">ninguém, o tirava mais a concentração do que aquela tão desconcertante lagarta azulada. Sua cor era tão acetinada que chegava a brilhar ao contato com a luz solar. Mas ela tinha uma lerdeza imensamente incômoda. Deixava-o entediado, louco para tirar o olhar da figura. Mas não conseguia. Fixava-se cada vez mais, pensando até onde ela conseguiria ir com aquele corpo mole e desengoçado. Será que lagartas desse jeito tinham patas? Ou as pequeninas patinhas eram esmagadas por seu peso excessivo?. Ele não sabia, mas se caia a imaginar como seria a “perninhas” daquela lagarta. E às vezes, de tão supetão que era, a azulada parava como se sentisse a presença do moleque. Como se ela quisesse que ele fosse embora, como se ela pudesse ler todos os pensamentos dele. E ele ia embora, sempre entediado com a coitada. E sempre ao voltar no dia seguinte, encontrava-a novamente.</span></span></p><div style="text-align: left; font-family: georgia;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: left;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">Ele nem sabia se era a mesma. Não! Ele sabia, tinha plena certeza. Não há outra lagarta no bosque tão gorda e vagarosa quanto esta. A única coisa que nela se aproveita é a cor. Era a única coisa. Do resto, tudo era descartado. O pensamento dele ia parar sempre naquela lagarta gorda e lenta. Mesmo vendo as abelhas colherem o pólen, mesmo vendo o passarinho cantando e as formigas em seu ritual de abastecimento; ele s</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">e perdia ao ver a pobre lagarta. Sem um bando, sem família. Ele às vezes sentia compaixão dela, mas não sabia o que era de fato, apenas sabia que existia um sentimento por ela.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: left; font-family: georgia;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: left;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">O tempo foi-se a esguia, e lá estava ele. Só que agora não estava mais a observar e sim a procurar. <span style=""> </span>Há tempos não via a lagarta. Onde ela teria ido? Será que tivera ela virado comida para os predadores? Ele ficou espantado com a hipótese. A cor dela era tão linda. Azulado como o céu, brilhante como o sol, e ela era calma como a lua. Apesar de todos os pensamentos ruins sobre a coitada, no fundo, ele sabia qual o sentimento que ele sentia por ela. O mesmo sentimento que os outros sentiam deles. Sentia-se mal por olhar para a pobre lagarta da mesma forma como os outros olhavam para ele. Mesmo vendo que ela tinha uma cor bonita, ele a julgava pelo o que ela </span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">parecia ser, e não pelo o que ela era. Sentia-se iníquo, porque refletindo no pequeno rio, viu em si a imagem daqueles que tanto lhe criticam, que tanto se questionam ao seu respeito. Ele era a lagarta, e só após a mesma sumir, é que soube entender os sentimentos que tinha por ela. Não era compaixão, era algo mais para empatia. Só que eram seus problemas, e não dela.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: left; font-family: georgia;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: left;font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">Mas num momento tão inesperado, em que as nuvens lhe tocam os pés, ele viu aquela pluma azulada a cambalear sobre o céu. Dançava como uma bailarina em tons azulados; flutuava e voava ao favor do vento, nunca querendo cansar a sua estimada beleza. Ela vinha descendo, esplêndida, invicta.<span style=""> </span>Ao contato com o sol, seu corpo levíssimo apresentou diversos tons azulados mesclados com tons escuros, e aquela imagem o fez lembrar algo, alguém.
<br />Ela, inacreditavelmente pousou em seu ombro, e ele em elevação, fixou-se o olhar nela. Tal qual ele sentia o olha</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 200%;">r dela no dele. E ele não sabia o que pensar, ele não sabia o que fazer, não sabia o que falar. Ele simplesmente sabia quem era, mas não decidiu mais julgar. Desta vez, ele sentou-se, observando-a, como de costume, mas agora sem pensar, apenas a admirar.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: right;"><span style="font-size:85%;">
<br /></span><span style="font-size:85%;"></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: center;"><span style="font-size:78%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://levezadoser.blog.br/imagens/pluma.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 364px; height: 470px;" src="http://levezadoser.blog.br/imagens/pluma.jpg" alt="" border="0" /></a></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: right;">Abraços à todos! ;D
<br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: left;"></p></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-20761335036967169572010-08-10T22:08:00.004-03:002013-01-06T15:24:35.612-03:00O espelho!<div style="text-align: right;">
<span style="font-style: italic;">"Acordei atordoado...</span> <span style="font-style: italic;">Quantos sonhos eu havia sonhado?</span> <span style="font-style: italic;">O dia anunciava o fim da claridão..</span> <span style="font-style: italic;">o ponteiro já estava mostrando a escuridão!</span><span style="font-style: italic;">"</span><br />
<br />
<span style="font-style: italic;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Eu sempre passava, naquele mesmo horário, naquele mesmo local e sempre aquele mesmo velho estava sentado no mesmo banco lendo o seu tão "mesmo" livro (que por final nunca se</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"> findava). Curioso como sou e tão dependente de minhas proprias indagações pus-me a perguntar - ou até melhor- imaginar o que aquele Senhor fazia de fato da vida.<br />Os tantos será's de nossa vida apareciam assim - como clarões - em minha mente. Me perguntava tanto sobre ele: se ele trabalhava ainda; se ele morava proximo daqui; se ele era aposentado; se ele tinha família; se ele sabia realmente ler (porque nunca terminava o livro da </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">capa preta).<br />E sempre, na contemplação do velho Senhor, meu ônibus vinha e na curva da esquina eu o perdia de vista. Então abria algum livro que eu houvera iniciado - sou muito rápido na hora de ler - e comecei a degustar dos olhos sedentários daquela Capitu voraz.</span></span><br />
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Mas aí houve este dia que eu entediado de ver aquela figura repetida no meu album de figurinhas me dirigi até o banco e por lá sentei. Fingi não notá-lo, mas mesmo assim ele me olhou e com um belo sorriso me deu: Boa noite meu jovem!<br />Bom! Ele falava! Era meio fantasioso pra mim. De certa forma, havia algo naquele velho que </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">me ligava fortemente a ele. AH! Não contive-me e indaguei tão sem escrupulos as minhas </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">diversas asneirices.<br />Ele arregalou o olhar e com certeza deve ter me imaginado uma pessoa perturbada do juizo: - O que há de errado em sentar-se num banco da praça e nele contemplar o entardecer? Bem, não há erro nenhum (imaginei eu). Aqui onde vivo não tem pessoas que contemplam o entardecer numa tarde tão ensolada. Não! Definitivamente não.<br />Monologuei (tipico de mim) e ele notando que eu estava conversando intrisecamente voltou-se ao seu livro (velhissimo por sinal): - O Senhor não acaba nunca de ler este livro? Sempre o vejo com este mesmo, sempre o da capa preta e sem titulo.</span></span><br />
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">- Meu jovem, que mal há ler um livro e contemplar as palavras que o autor nos incumbiu a interpretar? Há mal em tentar perceber a mensagem principal do livro? Em devorá-lo, não substancialmente mas sim moralmente? Em filosofar a ideia e o fascinio do autor e descobrir qual a sua opinião da obra? Em se imaginar na história? Em viver a história? Meu jovem, você por mais que leia mil livros por ano, ainda não descobriu a essencia de uma boa leitura.</span></span><br />
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Aquela palavras me partiram ao meio. Que desaforado! Não, não eu! O velho! Ele não</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"> precisava se utilizar daquelas palavras, por mais que eu tenha provocado à ele usá-las. Contudo, não havia lhe dado ouvidos. Meu ônibus veio e mais uma vez o perdi na curva da proxima parada. Só que as indagações já haviam se passado e nem pensava mais na doce imagem do velho sentado no banco. Estava cheio daquela mesma figurinha e findei-me por jogá-la fora.<br />Noutro dia, cheguei na parada um pouco mais cedo. O sol ainda se escaldava em cima de minha cabeça e olhar para o banco (despercebido pela força do hábito) pude enfim, não ver </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">mais aquela imagem. É! Eu acho que ela não irá mais ser repetida: O velho não estava no banco lendo o seu livro velho. Talvez fosse cedo ainda para sentar-se e "contemplar o entardecer".<br />O ônibus veio. Subi; paguei a passagem e sentei no lado da janela. O sol irritantemente me tocava os olhos e me confundia bastante a visão. Permaneci um pouco com os olhos fechados, </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">esperando a curva da proxima parada para os edificios taparem a grande bola que ofuscava meus olhos. Senti que o calor nas minhas buchechas havia cessado e que a sensibilidade nos olhos já estava indo embora. Fui abrindo os olhos bem devagar e quando pude enfim abrí-los por completo dei-me um grito de supetão ocasionado por um susto (ou surto?). Estava lá! Na janela, refletindo por cima de minha imagem a imagem do velho da praça. Eu estava me vendo nele. Como que é isso? Apavorante.<br />Tudo ficou nublado. Via na minha frente agora apenas uma grande poça d'água. Como se pequenas gotas de chuva tocassem a superficie e com efeito fisessem aqueles pequenos redemoinhos. Minha cabeça girou um pouco. Sensação mais esquisita esta. O que está</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"> havendo.<br />Então me vi em pé diante aquele espelho. Conhecia o lugar na palma da mão. Meu recinto, meu abrigo, meu quarto. Como uma pessoa sonha de olhos abertos? Desta vez eu não sonhei com os olhos da mente. Desta vez eu sonhei com os olhos da imaginação. Dois caminhos que </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">andam lado a lado, mas que são distintos entre si.<br />Via à mim mesmo refletido na imagem de um homem sábio, sempre com O livro na mão, sentado para contemplar um momento em minha vida. E </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">agora tudo fazia sentido, apesar de saber que tivera saido uma ilusão. Não foi!<br />Era eu naquele banco, era meu aquele livro, contemplando o morrer do sol. Não um velho e sim um homem que carregava em suas mãos a experiência de quem havia vivido. O livro da sabedoria. Era a vida que me corriam por entre os olhos. Por isso não largava mais. Porque a cada dia eu degustava um pouco mais dela. A cada dia, era um por-do-sol diferente.<br />Então as lágrimas caíram de meus olhos. Feliz, triste e amável. Limpo, puro, confortável. O tempo não muda. Ele é constamente certinho pra falar a verdade. O que muda é o modo como nós o carregamos em nossas vidas. Em nossos livros. E ao olhar o futuro o problema é que todas as vezes que olhamos para ele é vê-lo mudar. Porque nós olhamos para ele, mudando </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">todo o resto.<br /></span></span><br />
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">"De fato não havia dormido...<br />Nem sequer sonhei.<br />Adormeci e em frente ao meu próprio espelho<br />fiz o favor de (não me perder) me achar um 'pouquin'. "<br /></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.poemasecores.com/images/ah%20espelho%20meu.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.poemasecores.com/images/ah%20espelho%20meu.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 278px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%; font-style: italic;">(Olhe-se no espelho. Veja-o e descubra quem mora dentro de você. Aprenda com você e viva com você. Evolua e voe o mais alto que você puder e carregue a você mesmo em suas costas. Porque você é de você mesmo)</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-style: italic;"><br /><span style="font-size: 85%;">Não voltei por não havia ido embora. Não declaro meu retorno porque o tempo </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: 85%;">está mudado. Eu fiz questão de mudá-lo e agradeço pelos tantos amigos que puxaram minha orelha para eu alimentar o Palavras do Sol. A minha constante mudança. </span></span><span style="font-size: 85%;"> <span style="font-style: italic;">Não prometo por mim, mas por vocês voltar aqui mais vezes. Infelizmente não como antes, mas... não os deixarei.<br /><br />Grande abraço. </span></span><span style="font-style: italic;"><br /><span style="font-style: italic;"></span></span><br />
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"></span></span></div>
<span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"><br /></span></span></div>
</div>
Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-30891037943827687022010-07-16T20:32:00.003-03:002010-07-16T22:01:15.181-03:00Voltando, sentei-me e pus-me a escrever!<div style="text-align: left;">"Antes de começar eu pensava no fim;<br />Antes do barulho iniciar eu pensava em como cessá-lo;<br />Antes mesmo de me expressar eu pensava e <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">ali</span> ficava... [...]<br /><br />No barulho do meu próprio silêncio fiz questão de me perder. E perdido, conheci lugares inabitados. Em cada lugar que passei assemelhei-me a algo ou a alguém e com cada alguém que sentei e conversei pude sentir sentimentos belos e puros e ao senti-los em mim mesmo pude, enfim, montar - mesmo que aos poucos - o meu Auto quebra#cabeças. E ao iniciá-lo, vendo o quão árduo seria o trabalho eu já pensei em quando findaria-o. E no pensamento de cessar logo com essa grande ironia que é se auto conhecer eu tive que andar umas outras tantas léguas e na longa estrada que submeti-me topei em grandes muralhas, com seus templos magníficos e e suas torres esplêndidas, que por maldade ou por ser seu dilema na terra tentavam me atrapalhar em meus meus planos. E apesar de muitas vezes conseguir com êxito a tarefa, eu não cansava e mesmo machucado eu as enfrentava de peito escangalhado.<br />Então criei, recriei e na diversão de meu tenro problema evolui-me e assim pude acompanhar a evolução. No entanto ela começou a correr em disparada e na 'vertical'. Segui-a e na curva da outra esquina já havia perdido de vista. Perder-me? Inevitável. Achar-me novamente? Incansável. Outros tantos lugares conheci; outros tantos sentimentos ao qual me apaixonei encontrei, outras tantas pessoas - peças importantíssima do meu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">joguinho</span> de montar - consegui <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">traze</span>-las pra mim e grandes muralhas consegui sabotá-las, pulando-as e despistando-as passei sei que nem notassem minha presença. Mas eu estava lá, sorrindo, dando o melhor de mim. Enfim, ao silêncio, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">inotável</span>, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">imperceptível</span>, cauteloso, manso. Porém o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">play</span> parou e indicou que seria necessário uma nova energia. Parei, tirei o estéreo do ouvido e com o indicador no zero, dispus-me a colocar minha <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">própria</span> alma à se recarregar...<br /><br /><div style="text-align: right;">"Joguei as malas no chão,<br />Cansado da viagem tirei a roupa e joguei-me na água fria,<br />Recuperado, lavado, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">trucido</span>,<br />Reapareci, de mansinho, pronto para criar novos caminhos.!"<br /><br /><br /></div><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://ultimaparada.files.wordpress.com/2009/05/mala-de-viagem-antiga.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 300px; height: 290px;" src="http://ultimaparada.files.wordpress.com/2009/05/mala-de-viagem-antiga.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;">(Ao <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">abri</span>-la, ao desempacotá-la, ao esvaziá-la, trouxe comigo, lembra daqueles tantos sentimentos que encontrei ao longo do caminho? Passarinhos, que voam, apenas voam, mesmo sabendo que eles tem um determinado destino. Guardei-os no meu coração e aos poucos vou repartindo contigo tudo o que, em meu recesso, aprendi de mim mesmo!.)<br /><br /><br /></span><div style="text-align: right;">Estava com muitas saudades daqui, de todos os meus amigos imaginários.<br />'Acho' que retornei. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">rsrs</span>. Já tenho <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">texto</span> novo, uma reedição. Posto brevemente.<br />Forte abraço pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Déia</span>, que mesmo sem saber, foi quem me deu um passaporte para a minha longa viagem...<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">inté</span> mais.<br /></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-75815168072183298212010-06-23T22:32:00.005-03:002010-06-23T23:10:24.816-03:00Carinho, amizade, reconhecimento.<div style="text-align: center; font-style: italic;">"...em meio a tantas revira-voltas em minha constante turbulenta e parada vida, eu sempre paro no lugar mais incrivel no mundo (para mim). Aqui!"<br /><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-family:arial;">Há uns dias atrás fui contemplado pelo carissimo Gilmar com o "Prêmio Dardos" e por estar num momento muito agitado, com o trabalho,os estudos, metas pra se cumprirem, provas para se 'esturarem', daí não pude dar atenção ao carinho do mesmo. Dando ao legitimo agora os meus sinceros agradecimentos.</span><br /><span style="font-family:arial;">Quando se recebe um reconhecimento desta forma você se sente mais alegre por saber que um amigo seu reconhece um espaço entre tantos.Pensa-se: Ai meu Deus! À quem vou mandar tal carinho. Né?! Estou neste dilema agora, afinal de contas, a quem recebe fica a missão de repassá-lo adiante, como forma de haver um</span><span style="font-family:arial;">a confraternização na Blogosfera. BACANA, né não?!<br />Algumas regras foram prescritas por outrora, mas eu sempre ,ou abro mãos das regras ou tomo-as todas como exceções - afinal, já vivemos num mundo real tão cheio de valores a serem cumpridos.<br />Pra mim o reconhecimentos iria para todos os meus amigos imaginários que eu sigo, mas acabei por selecionar (para poupar tempo) alguns espaços que sempre visito e que realmente desperta interesse à mim. Então lá vai:</span><br /><span style="font-family:arial;"><br /><a href="http://segredospoeticos.blogspot.com/">Instintos, Sensações e Sentimentos - este é o espaço da Cris.</a><br /><a href="http://lienemarcia.blogspot.com/">Momentos - espaço da Liene </a><br /><a href="http://oequadordascoisas.blogspot.com/">O equador das coisas - do Xavier</a><br /><a href="http://cadamanhaumnovocomeco.blogspot.com/">Cada manhã um novo começo - da queridissima Nay</a><br /><a href="http://o-obvio-utopico.blogspot.com/">O óbvio utopico - da Nath.</a><br /><a href="http://relicariodeumsonho.blogspot.com/">Relicário de um sonho - da menina Wanessa</a><br /><a href="http://marcacharel.blogspot.com/">Vista do Telhado - da Magá, portuguesa gente boa.</a></span><span style="font-family:arial;"><br /><a href="http://manifesto-interno.blogspot.com/">Universo Íntimo - o espaço da Ester</a><br /><a href="http://silminhacolchaderetalhos.blogspot.com/">Construindo minha colcha de retalhos - blog super colorido da Silminha.</a><br /><br /><br />Bom, estes foram alguns dos muitos. Alguns não selecionei pois já possuiam o selinho, mas desde já, todos que por ventura possuem um blog estão de parabéns e sinta-se a vontade para pegar este prêmio.<br />Ah! Vale lembrar das regras:<br /></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:arial;"><i>- Exibir a imagem do Selo no Blog.</i></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:arial;"><i>- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação.</i></span></span></div><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:arial;"><i>- Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar a indicação, e avisá-los</i>".</span></span><br /><span style="font-family:arial;"><br /></span><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_58a55OI_4OI/TBs1DWv4NvI/AAAAAAAAALQ/jov5wTS2XIA/s1600/Selo_Blog_Amigable%5B1%5D.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 283px; height: 311px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_58a55OI_4OI/TBs1DWv4NvI/AAAAAAAAALQ/jov5wTS2XIA/s1600/Selo_Blog_Amigable%5B1%5D.jpg" alt="" border="0" /></a><br />(este é o selinho - ele é todos "NOSSO")<br /></div><span style="font-family:arial;"><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-family:arial;">Grande abraço à todos...<br />;D<br /></span><span style="font-family:arial;"></span></div><span style="font-family:arial;"></span></div></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-8956799768207628089.post-44235141444155866432010-06-15T23:38:00.004-03:002010-06-16T19:02:34.898-03:00Verde-AmarelasAs bandeirinhas verde e amarelas cantavam, ao soar do vento, o hino. A molecada descalço no meio da rua denunciava que estava se aproximando. Os fogos estalavam nos ares a alegria do torcedor verde-amarelo. As donas-de-casa preparavam os quitutes para os maridões que aguardavam na sala anciosos. O grupo de amigos se reuniaram para juntos vibrar pela nação que estava estreando.<br />As pipocas estalavam nas panelas bem ariadas, as bandeirias flamejavam por entre uma casae outra. Os chefes e funcionários sentaram tudo numa sala só e juntos se reuniram por um motivo único. As meninas ligavam entre si para combinar os adereços das cabeças, enquanto os meninos perdiam o fôlego com a tal famosa "Vuvuzela".<br />As televisões todas numa única sintonia anunciavam de vez entre um tambor e outro que finalmente estava por vir a grande surpresa que tanto deixava-os apreensivos. Todos pararam e sentaram. O vento sessou, as donas-de-casa deixaram os quititues de lado, os celulares desligados, a molecada bem comportada, os jovens roendo as unhas, os maridões bem sentadões.<br />O hino entoava entre uma TV e outra. Toda uma nação parou. Todo um povo silenciou(ou não, alguns),todos com o mesmo sentimento de patriotismo. Todos com um aperto no coração.<br />Os quarenta e cinco minutos iniciais diziam à eles que não valeu a pena tanta espera. Que realmente seria verdade os boatos de que não iria dar muito certo. A desconfiança, o medo, a decepção começou a pairar sobre a nação que se apagava do mapa por um instante. Mas foi só iniciar novamente para sentir no lado esquerco do peito a marca do time do coração. Aos cinquenta e cinco minutos, ele, que pensou em cruzar, enfiou a Jabulani (gaiata)de bandeja na rede do Guk.<br />Hã? Foi gooooooooool. O País todo vibrou, cantou, dançou, chorou (não né?), comemorou. A molecada saiu de novo pelas ruas, as bandeirinhas se agitaram, os fogos queimavam no céu azulado, as meninas gritavam ao pé do celular, as mães faziam mais asas de galinhas para comemorar, o meninos se abraçavam e gritavam, os maridões com orgulho batiam sobre o simbolo do lado esquerdo do peito: - Este é o meu timão.<br />A danada da Jabulani continuou rolando, mas só um? É pouco demais. Para surpresao outro que aos setenta e dois minutos estava de saída, chegou, driblou e com um chutão ineditamente marcou. O grito desta vez foi de pura satisfação. Os fogos, com rouquidão, gritavam aos sete canto do mundo novamente: - Este é o time verde e amarelo que eu queria ver jogar.<br />Todos satisfeitos. Estamos com o jogo ganho. Estamos com o jogo na palma da mão. E estavam mesmo, apesar dos outros marcarem no finalzinho da cerimônia um golzinho para diminuir a vantagem. Hoje o vermelho não se destacou diante do amarelo ouro desta nação. Hoje a nação se realizou por ver a atuação do time. Mesmo todos sabendo que teve os que deixaram a desejar. Hoje foi um dia que todos pararam e em frente à televisão se bitolaram para assistir o nosso Brasil jogar.<br />O apito soou o fim da partida. No estagio a festa era imensa, na casa dos torcedores a comemoração era maior ainda. Mas é hora de voltar ao normal. Juntaram as cadeiras de plásticos, os celulares descarregaram, a molecada cansou de brincar e adormeceram, as donas-de-casa com uma pilha de louça imensa na pia se preparavam para aprontar à janta para os maridões, que por sinal, permaceram em frente à Tv comentando em quê o Brasil precisava melhorar.<br />Mas entre tudo e todos, uma coisa era certa não mudar: - O cantar das bandeirinhas que ficavam à enfeitar o lar de cada cidadão. A cor, o vigor, a raça e orgulho se mantiam nelas, em cada uma daquelas milhares de tiras que dançavam ao vento. Anunciando o proximo jogo a se atuar...<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://farm1.static.flickr.com/78/156389036_d6c9e5efb3.jpg?v=0"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 375px;" src="http://farm1.static.flickr.com/78/156389036_d6c9e5efb3.jpg?v=0" alt="" border="0" /></a><br /></div><br /><br /><div style="text-align: right;"><br /><div style="text-align: center; font-style: italic;"><span style="font-size:85%;">Aiai, hoje o dia foi uma loucura e eu estou realmente muito feliz por retornar. Abraços verde-amarelos à todos vocês.<br /></span></div>inté mais<br /></div>Robério Marqueshttp://www.blogger.com/profile/11330396207176892016noreply@blogger.com6