Me encontrava (encontro) parado. Inerte. Mas, mesmo imovel, sem movimento algum, sendo o objeto sem ação, eu me perdi. Mesmo parado eu senti que andava para um labirinto.
E quando percebi, estava mergulhado por entre as sólidas parades da confusão.
As pessoas tem um dom muito presente de confundir. E eu sempre, sempre acabo sendo o confuso. Porque, como é que pode, mesmo parado, eu sempre ser o perdido?
Quando penso que estou indo na direção correta, aparece um e diz: - Vai por esse lado, porque tu estás na contra-mão. E eu por tolice, quem sabe, por lealdade, talvez, por medo, que seja, acabo indo para o outro caminho. E podem me perguntar: - Se achou novamente?
E a resposta vem com um aglomerado de sentidos confusos, gaguejos e palavras que as vezes nem existem na gramática alheia. O mais engraçado e aliviante é: - Mesmo parado e perdido, quando dou um primeiro passo - com os meus proprios pés-, eu me encontro novamente, e aí tudo é um mar de alegria. Que nada! a confusão me ronda (ronda??), e fico nesse infinito pesadelo de perdas e encontros.
Mas me descubro cada vez mais, descubro meus medos e os lápido como um cristal, para que - num futuro bem presente - eles possam valer algo para minha tão chamada "vida".
Sei que as palavras são a mais perfeita forma de expressão, mas elas as vezes saem tão incoesa, tão inexpressivas como quem as escreveu. São linhas tortas que traduzem um pouco de quem as cria. E aí elas mostram-lhes, certas e diretas, definitivamente, quem é ou o que você é.
"Você sente na pele
E quando percebi, estava mergulhado por entre as sólidas parades da confusão.
As pessoas tem um dom muito presente de confundir. E eu sempre, sempre acabo sendo o confuso. Porque, como é que pode, mesmo parado, eu sempre ser o perdido?
Quando penso que estou indo na direção correta, aparece um e diz: - Vai por esse lado, porque tu estás na contra-mão. E eu por tolice, quem sabe, por lealdade, talvez, por medo, que seja, acabo indo para o outro caminho. E podem me perguntar: - Se achou novamente?
E a resposta vem com um aglomerado de sentidos confusos, gaguejos e palavras que as vezes nem existem na gramática alheia. O mais engraçado e aliviante é: - Mesmo parado e perdido, quando dou um primeiro passo - com os meus proprios pés-, eu me encontro novamente, e aí tudo é um mar de alegria. Que nada! a confusão me ronda (ronda??), e fico nesse infinito pesadelo de perdas e encontros.
Mas me descubro cada vez mais, descubro meus medos e os lápido como um cristal, para que - num futuro bem presente - eles possam valer algo para minha tão chamada "vida".
Sei que as palavras são a mais perfeita forma de expressão, mas elas as vezes saem tão incoesa, tão inexpressivas como quem as escreveu. São linhas tortas que traduzem um pouco de quem as cria. E aí elas mostram-lhes, certas e diretas, definitivamente, quem é ou o que você é.
"Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento"
(Velhos Outonos - Rosa de Sarón)
(Velhos Outonos - Rosa de Sarón)
adorei o post!
ResponderExcluire a imagem, perfeita!
beiijo
Talvez se sentir perdido seja a coisa mais comum do mund, Robério.. eu me sinto assim, agora mais que nunca.. isso é muito bom, pra que a gente possa descubrir até onde vão os nossos instintos, pra que tudo que seja novo surja em nossas vidas... elas sempre surgem, sem propositos, e saem de nossas vidas tão que constantemente, que devemos ser rápidos pra aproveitar tudo, sem perder a melhor parte, que é a de ser feliz!!!
ResponderExcluiradorei o post, me identifiquei muito...
Beeijos *------------------*
Muito bem colocado, Robério.
ResponderExcluirBeijos e uma boa semana para você,
as vezes também sinto-me assim...
ResponderExcluirperdida em minha propria confusão,estranho né??!!
mas um dia do nada talvez achemos o caminho certo e possamos segui-lo sem medo de erra-lo!
bêjus meu anjo.
W.S
Vim agradecer a visita ao Longitudes, Robério. A nossa tão chamada vida é mesmo quase inteira feita de linhas tortas. Desnorteados a levamos. :) abraço!
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