domingo, 30 de maio de 2010

Fotografei e contei!



Esta é uma postagem coletiva do Blog Espaço Aberto, com a proposta de contar a história de uma fotografia. Não poderia perder a chance também né? Então, após diversas reflexões sobre qual foto escrever. Hoje, no final do domingo, veio-me a resposta.





Esta, entre tantas, mostra os grandes tesouros que encontrei ao longo dos meus 18 anos de existência. Se me perguntarem se meus amigos são apenas eles? Bom, teria que sorrir e contar a continhas sobre tantas amizades bacanas que encontrei.

Eu já falei tantas outras vezes no Palavras do Sol sobre amizade. E não me canso. Cada vez que venho aqui falar sobre amizade, é porque cresci com elas. Uns sentem-se com o pé atrás para dizer e sentir a amizade. Eu, por outro lado, sinto-me inteiramente aberto e livre para encontrar novos amigos. Já fui de ter colegas de escola, colegas de infâncias, colegas habituais. Mas nada é como uma verdadeira amizade né?

Dizem que amigos é a coisa mais rara que há de se encontrar no mundo. Eu penso que pra você encontrar um amigo, você tem que ser amigo também. E eu realmente já custei de perceber quem realmente eram meus amigos. As vezes os anos de conhecimentos e de vivência é que nos mostra a amizade entre ambos e as vezes, num passe de mágica, num impulso, encontramos um amigo de épocas. Já aconteceu isso comigo. Três vezes. Encontrei três amigos fascinantes é um único dia. Como disse há dois postes atrás: Amizade é magia. E eu adoro tê-la em mãos.

Então vem esse lance de cumplicidade, de lealdade, de sinceridade, blá blá blá. Sempre vemos o lado melhor da coisa. É como um casamento. Sempre pensamos na noite de nupcias (não que eu tenha pensando), e não no restante dos 70 anos que virão. Ter amigos também é uma faca de dois gumes. Ah! Se é. Tantas raivas, tantas decepções, tantas falhas, tantas discursões. As vezes por uma simples bobagens. Mas somos amantes enamorados. Quem tem amigos sabe o que falo (apesar de minhas palavras turvas).

E nesses momentos em que a amizade se sen te abalada, sentimos algo como hulmidade. somos tão bobos para discutir, como somos adultos para nos redimir. E é nesses momentos de remissão que a amizade se eleva e percebemos o quão maravilhoso é ter um amigo. Hoje, como em tantos outros dias, pude elevar-me. Brigamos. Talvez tivesse sido por bobagem. Quem sabe né? Mas a hulmidade vem, se pra mim, se pra eles, ela vem. E vem com o intuito de mostrar a importância daqueles seres pra você.

Eu sinto-me um sortudão pelos amigos que encontrei ao longo de minha caminhada. Cultivo-os como flores em meu jardim. E por mais que as vezes a amizade murche, que o outono venha, a primavera retornar. Amizade não é feita apenas de momentos plenos e festivos. São também feitas de momentos turbulentos, tempestuosos. Sei que muitos que me conhecem pessoalmente e sabem que estão incluídas na lista irão ler este post. E desde já saibam: Obrigado por aturarem o Robério Marques e suas maluquices. Como disse: Amizade é tolerância. Uma única alma habitando dois corpos (Aristóteles). E assim termino minhas palavras engasgadas. Morto de sono e com o coração novamente pleno e redimido.


à todos, que assim como, cultivam cada amizade em seus jardins...
abraços e tê mais.








sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ei de ir...

" Vou-me embora pra Pasárgada.
Disseram-me: Lá é um bom lugar.
Lá tu podes ser amigo do rei.
E automáticamente sentir o telefone tocar.
Lá tu podes viajar em duas rodas e no rio deitar, se assim desejar.
Lá teu processo de humanizar-se é seguro. É outro futuro.
Completo, sem distúrbios.
Vou-me à Pasárgada.
Não sei se vou morar. Mas passarei por lá.
Pois lá sei que posso, com quatro, cinco ou até seis, raparigas namorar."
(à Julçara Cavalcante, que mostrou-me o Universo literário que me completa hoje em dia. Professora, Mestra e Amiga)

Pequena Kompositer, inspirada na poesia original de Manuel Bandeira - Vou-me embora pra Pasárgada.
Num pequeno lugar, num minusculo espaço de tempo, as idéias me vêm, e eu louco com elas, grito entre uma linha e outra, as obras, que de outrora, grandes pessoas assim fizeram-na.

até outro surto.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amizade é assim...




" A amizade chegou para a solidão e disse:
- Vem, pega na minha mão. Eu serei tua amiga."

Amizade é o amparo nas horas de escuridão e o tambor na hora de alegria... Amizade é magia; amizade é energia.




tê...


terça-feira, 25 de maio de 2010

Eclipse


O dia hoje, amanheceu claro e bondoso comigo. Mas me veio de cara um eclipse e tapou o que de mais belo estimo: O meu sol.
O dia então ficou fadonho e extremamente cansativo. Escurecido e negligente...

"Hoje 'foi' um dia não. Hoje é um dia d, delete." (Margarida/Magá)

Bem que tinhas razão. Mas o dia 'não' passa. E volta, talvez. Fico por aqui. Com o meu sol voltando a iluminar-se. Todo eclipse vem, tapa a luz, mas vai-se. E passa anos, décadas, séculos para voltar...



inté mais..


domingo, 23 de maio de 2010

A corrida

O suor pingava por cima do nariz. Os poros artisticamente dilatados fazia-o transpirar como nunca tivera transpirar. Os pés dentro daquele tênis clamavam por socorro, pedindo para que acabasse logo. Todo o seu corpo clamava, mas só ele sabia que tinha que terminar o que havia começado.
"Estou quase lá, não vou desistir agora. Vamos lá!" - ele se auto-extimulava, para que seu corpo parasse com a flagelação emocional. Dobrou a esquina e viu entre tantas pessoas em pé, aplaudindo. Certamente estava perto, mais do que nunca. Estava a 15km/h, era o máximo que seu corpo aguentava. As pessoas pelas calçadas brandavam-lhe e aplaudia para ele, e tão consciente de si, fazia uma festa por dentro. Porque ele sabia que iria conseguir terminar.
Os pés já não ardiam, o corpo estava revigorado pela sensação do momento. Cruzou a linha de chegada. Mais aplausos. Ele parou, o corpo sofreu um impacto tão grande, como se fosse um elefante sentando em cima de si mesmo. Uma pressão passou por entre os vasos sanguineos e ele vacilou. Caiu e com o olhar turvo não conseguiu ver mais nada, além das bandeirinhas que voavam sobre sua cabeça molhada.
Alguns rostos familiares vieram ao seu auxilio e o ajudaram a recompor-se. Ele já tivera o conhecimento de que isso poderia acontecer, afinal de contas, seu corpo se esforçou tanto que quando teve uma quebra do esforço, ele não aguentou e caiu.
Olhou para o lado e para o outro. Em busca do letreiro que marcava os resultados até o momento e viu seu nome lá, estampado, grande, com aquela luz vermelha que refletia à luz do sol. Quarto lugar e uns minutos a mais que o terceiro lugar.
Caiu a ficha. Não estava nos três melhores. Tanto esforço, tanta dedicação, tanta dor. E o que tinha recebido era um quarto lugar. Ficou desconsolado. Pensativo. Jogou água sobre a sua cabeça para resfriar o que estava fervendo por dentro. Agora, ergueu a cabeça, olhou para os lados, identificou os outros três que conseguira fazer um melhor tempo que ele e falou com cada um. Parabenizando-os pelo feito, pela marca que fizeram e pela colocação que levaram. Mas ele falou com uma sinceridade tão forte que se emocinou ao abraçar o técnico que o ajudara nos treinos. Não conseguia conter o que saia de seus olhos, então o outro meio desconcertado, pegou-lhe pelos ombros e apenas com o olhar perguntou o que houve - apesar de saber a resposta.
- Sempre dei o melhor de mim, sempre me foquei na primeira colocação, sempre me coloquei no podio como o primeiro e nunca olhei para os degraus abaixo para perceber que mais pessoas tiveram a mesma perspicácia que eu tive. E agora eu estou no degrau de baixo, olhando lá para cima, olhando que os outros tiveram a mesma dedicação que eu tive, sentiram a mesma dor que eu senti, se esforçaram da mesma forma como eu me esforcei. Então eu percebi que não importa em qual local eu chegue, o importante mesmo é saber que eu consegui aquilo pelo qual tanto treinei, finalizar a maratona. As colocações? Os tempos? As dores? São apenas consequências do feito que fiz. É a concretização para o esforço ao qual passei e da dedicação que me submeti. Me decepcionei por um instante, mas neste momento sinto-me orgulhoso de mim, deles, e dos outros que virão a concluir a prova. Porque conseguimos chegar onde nós queriamos chegar. Isso, além de todo o resto, é o que basta no momento. Com o tempo, ai sim, poderei me adequar e chegar numa colocação melhor. Mas, novamente, será apenas uma consequência daquilo que tanto quero.
O tempo estava umido e abafado. Desagradabilissimo. Os pés, que entrava em atrito com a sola do tênis lhe mostrava que estava perto do fim. O cansaço, o suor morno, a roupa leve, porém, molhada de suor, mostrava que o caminho já estava se findando. Desta vez não havia tanta flagelação de si mesmo. Havia mais concentração. Mais amor e mais sabedoria. Desde a ultima vez, há um ano atrás, ele sabia que havia evoluido. E que desta vez, tivera feito diferente. Rasgou a linha de chegada. Não notara ninguém, nem o letreiro. Entrou em sintonia com o seu corpo. Não vacilou e agradeceu a si mesmo por conseguir se realizar mais uma vez.



(A estrada é longa, o percurso é cansativo, mas a chegada é gloriosa e honrosa. Saibamos nós buscar nossos objetivos, lutar por eles e se dedicar à eles. Que saibamos entrar na estrada e só parar no instante em que nos realizarmos. Pode dar uma pausa para descansar, afinal, ninguém é de ferro. O importante é chegar aonde se quer chegar.)

inté mais. :D

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mimo...

Bom, ontem eu tive uma surpresa quando abri o painel do meu blog. Havia um comentário da Sil, dizendo que a mesma havia me comteplado com um selo de admiração. Nunca havia ganho esse mimo. então de certa forma me emocionou muito. Fiquei feliz mesmo. Agradeci ela já no espaço dela que é super lindo, e agradeço neste post pelo carinho concedido.
No entando, ela me disse que eu poderia passar o selo para mais seis pessoas, de outros seis blogs. Mas meus queridos amigos imaginários, eu sou tão feliz com todos vocês, tão grato com a presença de vocês no Palavras do Sol e eu gosto tanto de visitar os blogs que sigo que decidi por si só, dedicar o selo à todos os blogueiros de plantão que por aqui passam. É uma honra para mim contemplá-los com tal merito...



"Fazemos da escrita uma arte. Nossa, muitas vezes, intríseca arte. E somos incubidos pela nossa vontade de criar mais arte a passar tudo para um outro semelhante. Somos leitores, somos atores, somos autores, somos o que fazemos de melhor - escritores." Parabéns à todos que não deixam a arte de escrever ao leu. Abraço forte.



até outras surpresas...


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Brincando de contar!



Noutro dia, uma amiga me convidou para uma brincadeira que de certa forma extigou-me um 'cadin' assim. Liene me convidou para participar de um MEME, contando seis coisas sobre mim, que muitos ou todos desconhecem.
Interessante né? Virou tipo uma corrente, ela já tivera recebido por outrora de uma outra pessoa que recebera de outra e por aí vai...
Então, dando continuidade à brincadeira, quais coisas devo contar para vocês?
PRIMEIRA: Sou apaixonado pelo sono. Gosto de dormir, apesar de não ter tempo. Tiro o domingo todo para ficar na cama (alguns entram em exceções quando saiu), mas de imediato sou um adepto ao verbo 'dormir'. Eis a coisa: Na minha cama, nada mais tem do que cinco travesseiros. A criatura não consegue dormir sem eles. Cada um vai para uma parte do corpo. Um para os braços, outro para as pernas, outro sob os pés, e dois sobre a cabeça. Coisa de doido não acham?
SEGUNDA: Em finais emocionantes, filmes ou novelas, as pessoas têm a tedência a chorar. Eu, não me excluo do grupo. Choro feito um garotinho de seis anos com o pirulito arrancado. Mas choro que soluço... O problema é que não choro apenas em filmes românticos, há quem possa presenciar e ficar bobo com a minha sensibilidade quando o Shrek beija a Fiona e ela se transforma em ogra mesmo. Estou falando de lágrimas mesmo viu... Pulamos esta parte.
TERCEIRA: Quando criança, somos cientes de fazermos absurdos né? Desde comer barro, até o mais auto nível de loucura. Bem, eu quando criança, além de mijar na cama(até os 10 anos) eu não gostava de escorvar os dentes. Bem, esta é uma coisa bem trivial, afinal de contas, cresci! Mas para quem quiser tirar sarro, fica a dica.. (não tirem, tentei apenas ser simpático)
QUARTA: Chocolatras. Quem não já comeu uma caixa de chocolate escondido que atire a primeira pedra. Bem, o problema é que eu comi três. Nestlé, Garoto e Lacta. Não reparti com ninguém. O cumulo do egoísmo né? O problema foi a desregulagem no intestimo horas mais tarde. Abafa o caso. kkkkkkk
QUINTA: Como minha amiga Liene disse em sua sexta coisa secreta, eu sou fera na hora de quebrar regime. Começo num dia, noutro já tivera acabado. Bom, de uns tempos para cá, vim perdendo a prática com isso. Muitos não sabem, mas já fui bem mais gordinho do que sou hoje. Já cheguei a ter 100kl fechados. Há 8 meses atrás, quando fiz 18 anos, decidi por si só que emagreceria, hoje tenho 15kl a menos. Mas confesso, tenho medo do tal Efeito Sanfona, por isso, apesar de adorar massa e comê-las, eu castigo as calorias numa corridinha pela noite após o trabalho e umas atividades fisicas. Regime mesmo? Continuo fera em quebrá-los. Não mudou em nada quando a isso.
A SEXTA e ultima: Esta alguns sabem e vai meio que mostrar o porquê de ser fera em quebrar regime e para os que desconhecem - AMO com letras maiusculas cozinhar. Não tem coisa mais barbara do que fazer um empadão de frango num domingo e comer tomando Coca-Cola. Sempre gostei de cozinhar. Mas só vim aprender de fato há uns tempos para cá. Entre tudo e todos, gosto de fazer massas e salgados (haja carboídratos né?) Mas nunca, por mais que eu tente de tantas formas, nunca consegui acertar a fazer cocada. Sempre fica farofenta. Sempre. Coisas de cozinhas que ainda não consegui aprender. rsrs

Que delícia fazer isso. Nossa, eu tive que selecionar viu gente. Mas essas aí foi as que eu achei que iria mostrar como eu fui e como eu sou. Bem relativo. Adorei mesmo a MEME. Como na brincadeira, indiquei seis pessoas. Mas deixa eu falar uma coisa, queria dizer que quem sentir vontade faça a brincadeira também. Eu enviaria para todos, mas... sinta-se a vontade para fazer também. É legal, e você busca coisas do fundo do baú. rsrs. Pode acreditar.

Liene, desde já, agradeço pelo carinho!.

inté mais!.