segunda-feira, 12 de abril de 2010

AMIGOS, COM CAPS LOCK!

Muitas coisas acontecem em nossas vidas de uma forma tão mágica que não sabemos explicar o como ou o porquê do acontecido. Apenas ficamos extasiados com a alegria do momento, e não ligamos muito para o que pode vir tornar a ser no proximo dia.
E a vida tem me proporcinado tudo isso em um tão minusculo espaço de tempo que as vezes eu tento recuar, mas é de eu recuar? Não. Eu ergo a cabeça, ACREDITO no que estou ganhando na hora e faço a aposta comigo mesmo, um torcendo para que dê tudo certo e o outro sempre tão pessimista que me dar nauseas... Esse meu lado negativo só quer ser as "pregas" de tão chato. Não me sinto confortável com ele, mas sei que ele me completa né? Tanto faz.
Ultimamente, a vida tem me presenteado com presentes verdadeiramentes raros: Amigos. Sei que alguns não acreditam que possa de fato ter a existência de amigos e que eles muito menos, não influenciam em nada nas suas escolhas. Eu acredito sim que tenho amigos, porque os sinto e isso já é o que basta e eles podem não me enfluenciar nos meus atos, nas minhas escolhas e nos meu momentos de crise, mas eles sempre estão lá, pra dizer pelo menos que estão ao meu lado.. E isso definitivamente é um presente de Deus: AMIGOS!.
Não tenho mais muito a dizer. Ando com a mente meio limitada para falar de mim mesmo. Então eu criei um texto (na verdade vou criar agora \o'), bem louco, mas que foi veridico! rsrs

Num Sabádo aí!...

Os dois estavam de braços dados e andavam tão juntos, que era como se fossem uma só pessoa. Ela era tudo o que ele sempre procurava e ele era como se fosse um sorriso à mais para o tão meigo rosto dela. Para ele, tudo era muito novo e isso o deixou muito feliz, porque estava saindo de um mundo seu e passou a conhecer o mundo dela. Passou a conhecer mais a história dela.
Estavam tão abraçadinhos, tentando fugir dos respingos das nuvens que estavam os ameaçando com uma severa chuva, com um pequenino e verde guarda-chuva .
Mas eles nem ligavam para os respingos e muito menos se o guarda-chuva estava pequenino demais. Eles estavam juntos, e isso já era o bastante para eles. Ele aceitou o pedido dela e agora os dois estavam caminhando, e conversando, e falando coisas sem nexos para os que passavam e ouviam, mas que para eles era motivo de ter aquele tão gostoso sorriso na cara e soltar aquela tão gostosa risada. O mundo era dela, os amigos eram dela, a paróquia era dela e o guarda-chuva também: Ela encontrou uma amiga e a ajudou. Ofereceu o guarda-chuva pequenino para a menina que estava já encharcadinha, e foi um ato heroico, porque a menina estava com a pranchinha quase desfeita. Hã, elas foram conversando e ele foi deixado de lado, do lado de fora do pequenino guarda-chuva, levando os respingos de chuva. Mas nem importava, porque ele sabia que a menina estava mesmo precisando mais do guarda-chuva que ele e ele meio que gostava dos respingos de chuva. Andavam, não apenas dois conhecidos e um intruso, mas sim, três amigos. Ele é desenrolado e soube fingir que conhecia a irmã na menina tanto quanto a outra! Pronto. Fizeram o que haviam prometido, porque são compassivos, porque são nobres e porque gostam de ajudar a quem precisa (ironia, talvez). Voltaram ao caminho inicial e desta vez estavam a mirar a lua: Ambos adimiravam a cor com que o grande astro de aprensetava. Ela disse: Azul como o céu. Ele indagou em seguida: Vermelho como o sangue. Perderam a sincronia mesmo olhando para a mesma lua, os olhares não se encontraram ea sintonia perdeu a conexão. Mas isso não foi motivo para constrangimento. Eles riram e deixaram claro que até nos momento menos legais eles sabem o que é ter um ao outro num pequenino guarda-chuva. Chegaram na paróquia, o padre não estava, mas isso já não é novidade: Padre é igual a noiva no casamento, sempre chega atrasado.
Estavam voltando para a casa dela, cantando, rindo, conversando, e como sempre, mais ajuda. Um bêbado querendo ir ao Timbó, certo? E ele estava muito bêbado mesmo. Ele pegava nela e ela muito prestativa só queria ajudá-lo. Mas o rapaz só queria ir mais rápido, apesar de achar a situação bem engraçada. O Bêbado deixou-os e foi importunar tantos outros. As vezes o que vale é a boa intenção de ajudar, e ela teve sim. Ele se torna melhor na presença dela.
Chegaram na tão humilde e aconchegante casa que ela vivia com o seu irmão e o rapaz apesar de estar lá pela primeira vez já se sentia na propria casa. Abriu a geladeira, bebeu água - pensou em beber na boca da garrafa, mas repensou e não fez, porque ele tinha bons modos - e foi ao banheiro lavar os pés com lama. Cantarolava, porque estava feliz, porque a presença dela o deixava feliz. Conheceu a cunhada dela e ela o chamou de timido. Mas na verdade ele não era timido, ele só ficou timido.
Montaram no "Corsel", mas o rapaz era desengoçado, e quase que beirava para cair, mas ela com o sorrisão, sempre ficava perto dele para ajudar. Ele é um desastre abulante, mas estava gostando de pedalar no "Corsel" dela, apesar de ser um pouco baixo. Foram em busca de novas aventuras e ela queria apresentar um outra pessoa à ele. Uma pessoa muito especial, sua avó. Mas ela aprensentou uma outra amiga, que deixou o rapaz maravilhado também. Ele achou que aquele mundo, em que aquelas garotas viviam era um mundo muito perfeito e que no mundo dele, faltava pessoas daquele jeito. Não sei bem se ele está certo ou não, mas ele realmente gostou de estar presente no mundo delas.
Estava chovendo e eles só queriam conversar mais e mais, e dançar e brincar e cantar... Mas a hora dizia que já era tempo de voltar ao mundo dele, que já era hora de voltar ao seu modorrento mundo. Mas ele no fundo,. no fundo, estava feliz. Porque sabe que outros dias como aqueles irão acontecer. Ele e ela montaram no "Corsel" novamente e se despediram da outra menina, da outra tão agradavel companhia e foram em rumo ao destino do rapaz.
Esperaram um pouco, e mais um pouco. Uns passavm e olhavam, outros corriam devido a chuva, e eles lá, de mãos dadas, esperando a carona dele chegar. E quando chegou eles se olharam e se abraçaram. Ela encostou o rosto no ombro dele e o agarrou com todo carinho. Ele retribuiu, agradecendo a Deus por ter-lhe concedido um presente tão lindo que era aquela amizade.
Eles eram amigos. Amigos que se amam de verdade. Porque mesmo em momentos como esses, em que o amor é tão grande, e pensamos que eles são o casal que viverão felizes para sempre, eles são grandes amigos que se amam e querem bem um ao outro.
Ele se despediu e prometeu voltar. Ela olhava ele indo e sorrindo, deu-lhe uma piscadela. Ele sentou, abriu a janela, sentiu o vento forte sobre o rosto, mas não pode mais dar um utlimo tchau. Já estava longe demais. Mas saberia que ele logo logo iria reencontrá-la...



(à uma amiga, que no capricho de um sábado incrivel me fez sentir a melhor pessoa do mundo... Espero que tenha sido de bom grado.)


aos demais, inté mais. ;)

3 comentários:

  1. Olá Rob.

    Pudera todos os dias da semana trouxessem em si sua singularidade eterna.
    Ter dias modorrendos faz parte da história de cada um.
    Mas feliz somos quando lembramos com saudade positiva dos dias significativos como foi esse "sábado" do seu conto.

    Que os respingos de chuva sejam fontes de esperança para novos e lindos raios de sol.
    E que possamos refletir na natureza, os melhores momentos de nossas vidas.

    Reflexão & Emoção

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  2. nossa ,que lindo!!!
    EU Ñ ACREDITO Q EU PERDI ISSO!!!!
    Tô brinkando meu anjo,sei que se
    estivesse lá,estaria sim na história,
    mas teria "estragado" toda essa magia,
    afinal,é eu né?!Então já viu...

    bêju.
    ass:WANESSA SANTOS.

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  3. Certo dia um alguém me disse assim:
    Não preciso comentar o que você o faz ou escreve, porque simplesmente você é completa.
    Mas você sabe verdadeiramente o valor das coisas e tem vivido situações inusitadas e são nessas situações que você descobre o real valor de cada sentimento e entende o porque de tantas perguntas sem resposta.
    Para Deus, não há acaso ou coincidencia.
    As pessoas entram em nossas vidas para que com elas venhamos aprender e ao mesmo tempo ensinar algo. Pode ser amigo ou não.

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